Kickboxer: O
Desafio do Dragão (Kickboxer, EUA, 1989) – Nota 6
Direção –
Mark DiSalle & David Worth
Elenco –
Jean Claude Van Damme, Dennis Alexio, Dennis Chan, Rochelle Ashana.
Após seu
irmão (Dennis Alexio) ser brutalmente derrotado em um campeonato de kickboxing
e terminar em uma cadeira de rodas, Kurt Sloane (Jean Claude Van Damme) fica
obcecado em se vingar. Com o claro intuito de seguir o mesmo
estilo do sucesso de “O Grande Dragão Branco” produzido dois anos antes, este longa também explora as
cenas de lutas e ainda insere pitadas de “Karatê Kid” ao colocar o protagonista
para treinar com um mestre.
Cyborg: O Dragão do Futuro (Cyborg, EUA, 1989) – Nota 4
Direção – Albert Pyun
Elenco – Jean Claude Van Damme, Deborah Richter, Vincent
Klein.
Em um futuro apocalíptico, Gibson Rickenbacker (Jean Claude Van
Damme) descobre ser um ciborgue que carrega informações importantes para um
grupo de cientistas. Quando uma cientista é sequestrada, Gibson precisa
enfrentar uma gangue liderada por Fender (Vincent Klein). Filmado antes de Van
Damme ficar famoso com “O Grande Dragão Branco”, este péssimo longa foi
desengavetado pelos produtores em busca de lucro. É com certeza um dos piores
filmes com o ator. A única curiosidade são os nomes do protagonistas que
remetem a duas marcas famosas de guitarras.
Garantia de Morte (Death Warrant, Canadá / EUA, 1990) – Nota
6
Direção – Deran Sarafian
Elenco – Jean Claude Van Damme, Cynthia Gibb, Robert
Guillaume, Art LaFleur, Patrick Kilpatrick.
Para investigar uma série de assassinatos dentro de um
presídio, o policial Louis Burke (Jean Claude Van Damme) entra no local
disfarçado de prisioneiro. O roteiro explora todos os clichês dos filmes de
prisão, mas mesmo assim agrada aos fãs da porradaria por ter Van Damme no auge da
forma distribuindo pancadas nos coadjuvantes.
Leão Branco,
o Lutador sem Lei (Lionheart, EUA, 1990) – Nota 6
Direção –
Sheldon Lettich
Elenco –
Jean Claude Van Damme, Harrison Page,
Deborah Renhard, Ashley Johnson, Lisa Pelikan, Brian Thompson.
Lyon (Jean
Claude Van Damme) é um soldado que deserta da Legião Estrangeira e segue para
os Estados Unidos com o objetivo de descobrir quem assassinou seu irmão. As pistas o levam a
um circuito de lutas clandestinas. Apesar de não ser cult como “O Grande Dragão
Branco”, este longa tem uma produção mais caprichada e boas sequências de luta.
A carreira de Van Damme estava decolando.
Duplo
Impacto (Double Impact, EUA, 1991) – Nota 5,5
Direção –
Sheldon Lettich
Elenco –
Jean Claude Van Damme, Geoffrey Lewis, Janet Julian, Alan Scarfe, Bolo Young.
Quando
crianças, os gêmeos Alex e Chad (Jean Claude Van Damme em papel duplo) viram os
pais serem assassinados pela Máfia Chinesa. Criados em países diferentes, vinte
e cinco anos depois eles se reencontram em busca de vingança. O roteiro
recheado de clichês é apenas uma desculpa para aproveitar o talento de Van
Damme para as cenas de ação em dose dupla. Vale citar uma estranha disputa
amorosa entre os dois personagens e a namorada de um deles.
Vencer ou
Morrer (Nowhere to Run, EUA, 1993) – Nota 6,5
Direção – Robert Harmon
Elenco –
Jean Claude Van Damme, Rosanna Arquette, Kieran Culkin, Tiffany Taubman, Ted
Levine, Joss Ackland.
Sam Gillen (Jean Claude Van Damme) escapa do prisão e
consegue abrigo na fazenda de uma viúva (Rosana Arquette) e seu casal
de filhos pequenos. Não demora para ele se envolver com a mulher e se apegar as
crianças, além de ter de enfrentar os capangas de um sujeito que deseja tomar
as terras da viúva. Este razoável longa foca mais no drama do que na ação. Ele
foi produzido em uma época em que o astro tentava consolidar sua carreira
também pela atuação, algo que jamais se concretizou.
Street
Fighter: A Última Batalha (Street Fighter, EUA, 1994) – Nota 3
Direção – Steven E. de Souza
Elenco –
Jean Claude Van Damme, Raul Julia, Min Ken Wen, Damian Chapa, Kylie Minogue,
Roshan Seth, Simon Callow, Wes Studi, Byron Mann.
O game
“Street Fighter” era um grande sucesso no início dos anos noventa. Os produtores
tiveram a ideia de transportar o game para a telona e escalar o astro Van Damme, o
que acreditavam ser um sucesso garantido. O resultado é horroroso. Criaram uma
história política sem pé nem cabeça sobre um golpe de Estado em um país
fictício e transformaram os personagens em caricaturas. Até mesmo as cenas de
ação são ruins. O filme será eternamente lembrado por ter sido o último
trabalho do grande ator Raul Julia, que estava doente e faleceu pouco depois
das filmagens e que dizem ter aceitado o papel para agradar seu filho que era
fã do game.
Desafio
Mortal (The Quest, EUA / Canadá, 1996) – Nota 6
Direção
– Jean Claude Van Damme
Elenco – Jean Claude Van Damme, Roger Moore, James Remar, Janet Gunn, Jack McGee,
Aki Aleong, Louis Mandylor.
Christopher
Dubois (Jean Claude Van Damme) é um artista de rua em Nova York que após ajudar
um grupo de crianças delinquentes que roubaram um valioso artefato, termina
obrigado a fugir para o oriente, iniciando uma verdadeira saga até disputar um
famoso torneio de Muay Thay. A carreira de Van Damme ainda não havia afundado quando
ele resolveu dirigir esta mistura de filmes de aventura com seus antigos
sucessos como “O Grande Dragão Branco” e “Kickboxer”. A curiosidade é ver o
eterno 007 Roger Moore no papel de um golpista.
Risco
Máximo (Maximum Risk, EUA, 1996) – Nota 6
Direção
– Ringo Lam
Elenco
– Jean Claude Van Damme, Natasha Henstridge, Jean Hughes Anglade, Zach Grenier,
Stephane Audran
Um
policial francês (Jean Claude Van Damme) descobre que tinha um irmão gêmeo que
foi assassinado nos EUA. Ele viaja para a América para investigar o caso e se torna alvo da Máfia Russa, além de se envolver com a namorada do irmão
(Natasha Henstridge). Este foi o primeiro e o melhor dos três filmes da
parceria entre o astro Van Damme e o falecido diretor chinês Ringo Lam.
A
Colônia (Double Team, EUA / Hong King, 1997) – Nota 4
Direção – Tsui Hark
Elenco –
Jean Claude Van Damme, Dennis Rodman, Mickey Rourke, Natacha Lindinger, Paul
Freeman.
Ao
falhar na perseguição a um terrorista (Mickey Rourke na pior fase da
carreira), o espião Jack Quinn (Jean Claude Van Damme) é sequestrado pela
organização que trabalha e enviado para a Colônia, uma prisão para espiões e
mercenários, onde entre os detentos está o jogador de basquete Dennis Rodman.
Mesmo com a direção do chinês Tsui Hark, especialista em obras de ação, o
fracasso deste péssimo longa marcou o início da decadência da carreira de Van
Damme.
Golpe
Fulminante (Knock Off, Aruba / Hong Kong / EUA, 1998) – Nota 3
Direção –
Tsui Hark
Elenco –
Jean Claude Van Damme, Rob Schneider, Lela Rochon, Michael Fitzgerald Wong,
Paul Sorvino.
Em Hong
Kong, Marcus Ray (Jean Claude Van Damme) é um falsificador de roupas e calçados
de marcas famosas que inicia uma sociedade com Tommy (Rob Schneider), sem saber
que o novo amigo é um agente da CIA. Não contentes com o péssimo “A Colônia”,
o astro Van Damme e o diretor Tsui Hark conseguiram entregar um filme ainda
pior aqui. Além da trama policial sem sentido, o filme ainda resvala para a
comédia com a presença do irritante Rob Schneider.
O Legionário (Legionnaire,
EUA, 1998) – Nota 6
Direção –
Peter MacDonald
Elenco –
Jean Claude Van Damme, Adewale Akinnuoye Agbaje, Steven Berkoff, Nicholas
Farrell, Ana Sofrenovic.
Marselha,
França, anos 20. Alain Lefreve (Jean Claude Van Damme) é um lutador de boxe
amador que não aceita entregar uma luta. Para sobreviver, ele foge e se alista
na Legião Estrangeira, sendo enviado para lutar no Marrocos, então colônia
francesa. Este longa foge um pouco do estilo da pancadaria para focar numa
história de amizade e lealdade entre soldados lutando no deserto. Está longe de
ser um grande filme e o roteiro até se perde na metade final, mas é curioso ver
Van Damme em um longa com uma história razoável.
Inferno (Inferno
ou Coyote Moon, EUA / França, 1999) – Nota 5
Direção –
John G. Avildsen
Elenco –
Jean Claude Van Damme, Pat Morita, Danny Trejo, Gabrielle Fitzpatrick, Larry
Drake, Bill Erwin, Vincent Schiavelli, Shark Fralick, Silas Weir Mitchell,
Jonathan Avildsen, Jeff Kober, Jaime Pressly.
Eddie Lomax
(Jean Claude Van Damme) é um ex-soldado atormentado pelos horrores que viveu na
guerra. Com sua moto, Eddie decide visitar um companheiro que vive numa pequena
cidade. Ao chegar no local, ele entre em conflito com o grupo que comanda a
região. O longa é ruim, mas tem algumas curiosidades. A história é uma cópia de
“Rambo – Programado Para Matar” transportada para uma cidade no meio do
deserto. O elenco tem rostos conhecidos de atores B como Pat Morita, Danny
Trejo e Vincent Schiavelli. Este longa também foi o último trabalho do diretor John G.
Avildsen, que por algum motivo utilizou um pseudônimo. Avildsen teve uma
carreira irregular, mas deixou algumas obras marcantes como “Rocky, um Lutador”
e “Karatê Kid”.
Soldado
Universal: O Retorno (Universal Soldier: The Return, EUA, 1999) – Nota 4,5
Direção – Mic Rodgers
Elenco –
Jean Claude Van Damme, Michael Jai White, Heidi Schanz, Bill Goldberg, Xander
Berkeley, Daniel Von Bargen, Kiana Tom.
Sete anos
depois dos acontecimentos do primeiro filme, Luc (Jean Claude Van Damme) está
casado e trabalhando em um novo projeto do “Soldado Universal”. Uma falha no
supercomputador do projeto acorda os novos soldados que se revoltam. Luc é
obrigado a enfrentá-los após sua filha ser sequestrada. Este longa deixa lado o
que ocorreu com o protagonista no final do original de 1992 para seguir um
roteiro absurdo recheado de cenas de ação ruins. Van Damme ainda voltaria ao
personagem nas partes III e IV de 2009 e 2012 respectivamente.
Replicante (Replicant,
EUA, 2001) – Nota 6
Direção –
Ringo Lam
Elenco –
Jean Claude Van Damme, Michael Rooker, Catherine Dent.
Um serial
killer (Jean Claude Van Damme) está agindo em Seattle. Um policial (Michael
Rooker) está obcecado em prendê-lo. A chance de enfrentar o psicopata surge
quando uma experiência genética consegue utilizar o DNA do assassino para criar
uma cópia, um replicante (Van Damme). O policial treinará o replicante para
caçar o original. É um filme curioso por causa da premissa bizarra. As
sequências em que o policial ensina coisas básicas ao replicante são até
ingênuas. As cenas de ação são razoáveis. Este foi o segundo filme da parceira
entre Van Damme e o hoje falecido diretor Ringo Lam.
A Irmandade
(The Order, Aruba / EUA, 2001) – Nota 4,5
Direção –
Sheldon Lettich
Elenco –
Jean Claude Van Damme, Sofia Miles, Brian Thompson, Ben Cross, Charlton Heston,
Vernon Dobtcheff.
Rudy
Cafmeyer (Jean Claude Van Damme) é um contrabandista de artefatos antigos que precisa
resgatar o pai que foi sequestrado por inimigos. A ideia foi criar um roteiro
focando numa aventura ao estilo clássico passando por locais como Jerusalém e
Aruba, porém o resultado parece mais com um vídeo turístico do que um filme de
ação. Poucas sequências de ação se salvam. A curiosidade é a presença de
Charlton Heston em seu penúltimo trabalho no cinema.