domingo, 1 de dezembro de 2019

Possessão & Dominação


Possessão (The Possession, EUA / Canadá, 2012) – Nota 6
Direção – Ole Bornedal
Elenco – Jeffrey Dean Morgan, Kyra Sedgwick, Natasha Calis, Madison Davenport, Matisyahu, Grant Show.

Na sequência inicial, uma senhora tenta destruir uma enigmática caixa de madeira, mas termina sendo impedida por uma força sobrenatural. Algum tempo depois, Clyde (Jeffrey Dean Morgan), que está separado da esposa (Kyra Sedgwick), passa pelo local do ocorrido onde está ocorrendo uma venda de garagem e decide parar com suas filhas Emily (Natasha Calis) e Hannah (Madison Davenport). A mais nova Hannah fica empolgada com a caixa e a leva para casa. Não demora para a garota começar a ter atitudes estranhas, assustando a família.

O filme se diz baseado em fatos reais que aconteceram durante vinte e nove dias, mas fica difícil saber até que ponto isso é verdade. A história explora todos os clichês comuns aos filmes de possessão, com o diretor exagerando um pouco nos cortes que lembram as paradas para propagandas em produções de tv.

Vale a sessão por duas curiosidades. Ver Jeffrey Dean Morgan em um papel bem diferente do Negan de “The Walking Dead” e o inusitado personagem que surge na parte final para ajudar a família.

Dominação (Incarnate, EUA, 2016) – Nota 6
Direção – Brad Peyton
Elenco – Aaron Eckhart, Carice van Houten, Catalina Sandino Moreno, David Mazouz, Keir O’Donnell, Matt Nable, Emily Jackson.

Dr. Ember (Aaron Eckhart) desenvolveu o poder de entrar na mente de pessoas que estão possuídas por algum espírito maligno e assim tentar expulsá-lo do hospedeiro. Ao ser procurado por uma representante do Vaticano (Catalina Sandino Moreno) para ajudar um garoto (David Mazouz) que está possuído, Ember descobre que o espírito é o mesmo que causou uma tragédia em sua vida. 

A premissa de misturar controle da mente com exorcismo é bastante criativa, assim como as cenas de luta entre o bem e o mal são tensas, porém o desenvolvimento do roteiro é repleto de clichês, inclusive o abrupto final. 

O destaque do elenco fica para o garoto David Mazouz, assustador nos momentos em que a entidade utiliza se corpo para se expressar.

O resultado é no máximo razoável.

3 comentários:

Luli Ap. disse...

É mesmo difícil filmes do gênero que não explorem clichês.
Vale pelas curiosidades e sustos.

Liliane de Paula disse...

Esses filmes que não fazem meu estilo e que me assustam de verdade, são mesmo parecidos uns com os outros.

Assisti "O jantar" de 2017 com Richard Gere.

Bjs,

Hugo disse...

Luli e Liliane - Os filmes deste gênero geralmente seguem a mesma fórmula.

Bjs