Cores do Destino (Upstream Color, EUA, 2013) – Nota 5
Direção – Shane Carruth
Elenco – Amy Seimetz, Shane Carruth, Andrew Sensenig, Thiago
Martins.
Um sujeito (Thiago Martins) faz experiências com larvas. Na
sequência, ele ataca uma mulher (Amy Seimetz) e a faz engolir uma larva. Numa
espécie de transe, a mulher que se chama Kris se torna submissa ao ladrão, que
rouba seus pertences e dinheiro.
Nos dias posteriores, Kris continua sofrendo
com estranhas sensações. Ela procura ajuda com um excêntrico criador de porcos
(Andrew Sensenig). Aparentemente curada, Kris tenta seguir a vida ao conhecer
Jeff (o diretor Shane Carruth), com quem inicia um relacionamento, mas novos
fatos e sensações atrapalham sua vida.
Shane Carruth é um destes malucos que de
tempos em tempos aparecem no cinema. Ele é um matemático que abandonou a carreira
para se aventurar no cinema. Carruth dirige, escreve, produz, filma e atua, ou
seja, ele é o dono do filme.
Em 2004 ele chamou atenção do cinema independente
com a complexa ficção “Primer”, mas estranhamente ficou os nove anos seguintes
sem filmar. Na minha opinião, seu retorno neste “Cores do Destino” é uma grande
decepção. O que “Primer” tinha de complexo e fazia o espectador ficar grudado
nos diálogos malucos, aqui isso se perde na trama cansativa e no ritmo
extremamente lento, lembrando muito os últimos filmes de Terrence Malick,
aqueles em que ele exagera na “viagem”.
É uma pena, eu esperava algo bem melhor
depois de ter gostado muito de “Primer”.
3 comentários:
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eu gostei desse filme mas é desconfortável e vi no pior momento. eu gostei da loucura do filme. mas incomoda realmente http://mataharie007.blogspot.com.br/2015/04/cores-do-destino.html
Eryck - Valeu pela visita.
Pedrita - É um filme que incomoda. A realização não me agradou.
Abraço
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