Não são grandes filmes, podem ser considerados apenas curiosidades cinematográficas.
Tilt (Tilt,
EUA, 1979) – Nota 5,5
Direção – Rudy Durand
Elenco –
Brooke Shields, Ken Marshall, Charles Durning, Geoffey Lewis, John Crawford,
Don Stark, Lorenzo Lamas.
A adolescente Tilt (Brooke Shields) é craque em máquinas de
pinball (fliperama no Brasil). Ao conhecer o músico Neil (Ken Marshall), que
sonha em ter uma carreira de cantor, os dois decidem viajar pelo país quebrando
recordes nas máquinas de fliperama e ganhando dinheiro com apostas. A chance de
ganhar ainda mais, surge quando o casal encontra o veterano jogador conhecido
como “A Baleia” (Charles Durning), antigo inimigo de Neil.
No final dos anos
setenta e início dos oitenta, as máquinas de fliperama eram os games do
momento. Os adolescentes gastavam fortunas em fichas para tentar bater os recordes das máquinas.
Este envelhecido longa aproveitava do sucesso destas
máquinas e da beleza de uma jovem Brooke Shields, que havia despontado em
“Pretty Baby – Menina Bonita” no ano anterior, para tentar lucrar. O máximo que o
filme conseguiu foi se tornar uma espécie de cult durante o auge do vhs e nada
mais.
Como informação, Ken Marshall era uma aposta que protagonizou a ficção
“Krull” e a minissérie “Marco Polo – Viagens e Descobertas”, mas não conseguiu
se firmar na carreira.
Nacionalidade Americana ou Férias Para a Morte (Born
American, EUA / Finlândia, 1986) – Nota 5
Direção –
Renny Harlin
Elenco –
Mike Norris, Steve Durhan, David Coburn, Thalmus Rasulala, Albert Salmi.
Três
estudantes americanos (Mike Norris, Steve Durhan e David Coburn) estão passando
férias na Finlândia, quando por brincadeira, decidem atravessar a fronteira com
a União Soviética. Recebidos à bala pelos soldados soviéticos, os três garotos
são presos e torturados, restando como única salvação a tentativa de uma fuga.
Este drama misturado com ação é uma produção B que marcou a estreia na direção
do finlandês Renny Harlin (“Duro de Matar 2”, “Risco Total”), que seria notado
apenas no trabalho seguinte, o terror “Duro de Prender”, que lhe abriu as portas de
Hollywood.
Apesar de ser ruim, o filme tem outras curiosidades. O elenco é
composto por filhos de famosos. Mike Norris é filho do astro Chuck Norris e
David Coburn filho do falecido James Coburn. O filme também foi proibido na
União Soviética por mostrar a truculência da polícia local e por se considerado
uma propaganda americana contra o comunismo.
Johnny
Destino (Destiny Turns on the Radio, EUA, 1995) – Nota 5
Direção –
Jack Baran
Elenco –
Dylan McDermott, Nancy Travis, James LeGros, Quentin Tarantino, James Belushi,
Tracey Walter, Janet Carroll, David Cross, Richard Edson, Bobcat Goldthwaith,
Lisa Jane Persky, Sarah Trigger.
Após sair
da cadeia, Julian Goddard (Dylan McDermott) segue pela estrada a caminho de Las
Vegas. Pedindo carona, ele é acolhido por Johnny Destiny (Quentin Tarantino),
sujeito estranho e falador. Julian pretende reconquistar a namorada (Nancy
Travis) e o dinheiro fruto de um assalto que o levou para a prisão. Em sua
busca, Julian cruzará com figuras esquisitas, típicas de Las Vegas.
Produzido
com intenção de ser cult, com uma narrativa lenta e um roteiro confuso que
inclui até mesmo toques de fantasia, este longa chamou atenção na época do
lançamento pela presença de Quentin Tarantino como ator. Ele, que havia se
tornado astro com “Pupl Fiction”, pouco ajudou na qualidade deste equivocado longa.
Urbania – A
Vida na Cidade (Urbania, EUA, 2000) – Nota 6
Direção –
John Shear
Elenco –
Dan Futterman, Matt Keeslar, Josh Hamilton, Paige Turco, Gabriel Olds, Alan
Cumming, Lothaire Bluteau, Barbara Sukowa, Bill Sage, Megan Dodds.
Durante um
final de semana em Nova York, o melancólico Charlie (Dan Futterman) vaga pela
cidade cruzando com diversos personagens estranhos. Um desabrigado que dorme no
seu edifício, um amigo que está muito doente, o casal de vizinhos que transa aos berros e um jovem que ele leva para casa para um noite de sexo sem
compromisso são alguns deles.
O roteiro também foca na violência das grandes cidades e nas
chamadas lendas urbanas. Surge o sujeito que teve o rim roubado após um
encontro, o rato dentro do cachorro quente, o bebê esquecido em cima do
automóvel, entre outras situações bizarras.
O resultado é uma jornada do
protagonista em busca de algo que nem ele mesmo sabe o que é.
Um comentário:
realmente não conheço nenhum. beijos, pedrita
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