sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Quatro Filmes Antigos Desconhecidos

Nesta postagem, comento quatro filmes bem diferentes entre si e que são praticamente desconhecidos pelo público atual.

Não são grandes filmes, podem ser considerados apenas curiosidades cinematográficas.

Tilt (Tilt, EUA, 1979) – Nota 5,5
Direção – Rudy Durand
Elenco – Brooke Shields, Ken Marshall, Charles Durning, Geoffey Lewis, John Crawford, Don Stark, Lorenzo Lamas.

A adolescente Tilt (Brooke Shields) é craque em máquinas de pinball (fliperama no Brasil). Ao conhecer o músico Neil (Ken Marshall), que sonha em ter uma carreira de cantor, os dois decidem viajar pelo país quebrando recordes nas máquinas de fliperama e ganhando dinheiro com apostas. A chance de ganhar ainda mais, surge quando o casal encontra o veterano jogador conhecido como “A Baleia” (Charles Durning), antigo inimigo de Neil. 

No final dos anos setenta e início dos oitenta, as máquinas de fliperama eram os games do momento. Os adolescentes gastavam fortunas em fichas para tentar bater os recordes das máquinas. 

Este envelhecido longa aproveitava do sucesso destas máquinas e da beleza de uma jovem Brooke Shields, que havia despontado em “Pretty Baby – Menina Bonita” no ano anterior, para tentar lucrar. O máximo que o filme conseguiu foi se tornar uma espécie de cult durante o auge do vhs e nada mais. 

Como informação, Ken Marshall era uma aposta que protagonizou a ficção “Krull” e a minissérie “Marco Polo – Viagens e Descobertas”, mas não conseguiu se firmar na carreira.

Nacionalidade Americana ou Férias Para a Morte (Born American, EUA / Finlândia, 1986) ­– Nota 5
Direção – Renny Harlin
Elenco – Mike Norris, Steve Durhan, David Coburn, Thalmus Rasulala, Albert Salmi.

Três estudantes americanos (Mike Norris, Steve Durhan e David Coburn) estão passando férias na Finlândia, quando por brincadeira, decidem atravessar a fronteira com a União Soviética. Recebidos à bala pelos soldados soviéticos, os três garotos são presos e torturados, restando como única salvação a tentativa de uma fuga. 

Este drama misturado com ação é uma produção B que marcou a estreia na direção do finlandês Renny Harlin (“Duro de Matar 2”, “Risco Total”), que seria notado apenas no trabalho seguinte, o terror “Duro de Prender”, que lhe abriu as portas de Hollywood. 

Apesar de ser ruim, o filme tem outras curiosidades. O elenco é composto por filhos de famosos. Mike Norris é filho do astro Chuck Norris e David Coburn filho do falecido James Coburn. O filme também foi proibido na União Soviética por mostrar a truculência da polícia local e por se considerado uma propaganda americana contra o comunismo. 

Johnny Destino (Destiny Turns on the Radio, EUA, 1995) – Nota 5
Direção – Jack Baran
Elenco – Dylan McDermott, Nancy Travis, James LeGros, Quentin Tarantino, James Belushi, Tracey Walter, Janet Carroll, David Cross, Richard Edson, Bobcat Goldthwaith, Lisa Jane Persky, Sarah Trigger.

Após sair da cadeia, Julian Goddard (Dylan McDermott) segue pela estrada a caminho de Las Vegas. Pedindo carona, ele é acolhido por Johnny Destiny (Quentin Tarantino), sujeito estranho e falador. Julian pretende reconquistar a namorada (Nancy Travis) e o dinheiro fruto de um assalto que o levou para a prisão. Em sua busca, Julian cruzará com figuras esquisitas, típicas de Las Vegas. 

Produzido com intenção de ser cult, com uma narrativa lenta e um roteiro confuso que inclui até mesmo toques de fantasia, este longa chamou atenção na época do lançamento pela presença de Quentin Tarantino como ator. Ele, que havia se tornado astro com “Pupl Fiction”, pouco ajudou na qualidade deste equivocado longa. 

Urbania – A Vida na Cidade (Urbania, EUA, 2000) – Nota 6
Direção – John Shear
Elenco – Dan Futterman, Matt Keeslar, Josh Hamilton, Paige Turco, Gabriel Olds, Alan Cumming, Lothaire Bluteau, Barbara Sukowa, Bill Sage, Megan Dodds.

Durante um final de semana em Nova York, o melancólico Charlie (Dan Futterman) vaga pela cidade cruzando com diversos personagens estranhos. Um desabrigado que dorme no seu edifício, um amigo que está muito doente, o casal de vizinhos que transa aos berros e um jovem que ele leva para casa para um noite de sexo sem compromisso são alguns deles. 

O roteiro também foca na violência das grandes cidades e nas chamadas lendas urbanas. Surge o sujeito que teve o rim roubado após um encontro, o rato dentro do cachorro quente, o bebê esquecido em cima do automóvel, entre outras situações bizarras. 

O resultado é uma jornada do protagonista em busca de algo que nem ele mesmo sabe o que é.

Um comentário:

Pedrita disse...

realmente não conheço nenhum. beijos, pedrita