Imperador (Emperor, Japão / EUA, 2012) – Nota 6,5
Direção – Peter Webber
Elenco – Matthew Fox, Tommy Lee Jones, Eriko Hatsune,
Masayoshi Haneda, Toshiyuki Nishida, Colin Moy.
No final da Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1945, após
a rendição do Japão, o governo americano envia o General Douglas MacArthur
(Tommy Lee Jones) para comandar a reconstrução do país e ao mesmo tempo julgar
os japoneses considerados criminosos de guerra.
Seu braço-direito é o General
Bonner Fellers (Matthew Fox), que recebe a missão de investigar o envolvimento
do Imperador Japonês na guerra e fazer um relatório considerando se o homem
deve ser julgado ou inocentado.
A investigação de Fellers esbarra nos
complicados costumes dos japoneses, que dificilmente são diretos em seus
depoimentos e que demonstram atitudes diferentes dos ocidentais em relação a honra
e lealdade. Para complicar, Fellers tenta localizar um antigo amor, a japonesa
Aya (Eriko Hatsune), com quem ele se relacionou antes da guerra e foi obrigado
a deixá-la no Japão com o início do conflito mundial.
Baseado em um livro que
descreve a história real por trás da retomada das relações entre Japão e
Estados Unidos, focando nos generais Fellers e MacArthur, este longa se mostra
bem produzido, com interpretações competentes, porém com uma narrativa fria que
faz com que o espectador pouco se envolva na trama. Basicamente, falta emoção,
até mesmo nas cenas em flashback entre Fellers e Aya.
No final, fica a
impressão de que estamos vendo uma aula sobre os bastidores da história e nada
mais.
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