Projeto Almanaque (Project Almanac, EUA, 2015) – Nota 7
Direção – Dean Israelite
Elenco – Jonny Weston, Sofia Black D’Elia, Sam Lerner, Allen
Evangelista, Virginia Gardner, Amy Landecker.
David Raskin (Jonny Weston) é um especialista em tecnologia que
está no último ano de colégio e que recebe a notícia de que foi aceito no
famoso Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT. O problema é que ele
conseguiu apenas uma bola de cinco mil dólares, sendo necessário mais quarenta
mil para pagar o curso.
Pensando em criar um novo projeto para tentar uma bolsa
integral, David decide mexer nas coisas antigas de seu pai, um inventor que
faleceu cedo em um acidente de carro. Para sua surpresa, David encontra
escondido um projeto de uma máquina para viajar no tempo, além de uma filmadora
com as imagens que colocam o David atual em sua própria festa de sete anos de
idade. Com ajuda de dois amigos (Sam Lerner e Allen Evangelista) e da irmã
(Virginia Gardner), David decide construir a máquina, sem imaginar os efeitos
colaterais de viajar no tempo e alterar o passado.
A trama não apresenta
novidades em relação aos filmes de viagens no tempo, todos os clichês surgem.
Temos a ânsia por mudar acontecimentos do passado, a ganância em conseguir
dinheiro e as consequências alterando o presente, mas isso acaba não
atrapalhando.
O filme compensa a previsibilidade com uma narrativa envolvente,
com uma boa química entre os personagens e a escolha de filmar tudo pela câmera utilizada
pelos próprios personagens, situação comum em filmes de terror e suspense
atuais.
A primeira parte é a mais interessante ao abordar de forma
criativa as tentativas do grupo de jovens em criar a máquina, inclusive com
efeitos especiais simples e competentes. A parte final é voltada mais para o
clichê de como fazer as coisas voltarem ao normal após o passado ter sido
alterado de uma forma drástica.
O resultado é um divertido passatempo sem
compromisso.
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