O Ano Mais Violento (A Most Violent Year, EUA / Emirados
Árabes Unidos, 2014) – Nota 7
Direção – J. C. Chandor
Elenco – Oscar Isaac, Jessica Chastain, David Oyelowo,
Albert Brooks, Alessandro Nivola, Peter Gerety, Glenn Fleshler, Jerry Adler,
Elyes Gabel, Catalina Sandino Moreno, Elizabeth Marvel, Robert Clohessy.
Nova York, 1981. Abel Morales (Oscar Isaac) é um imigrante
que enriqueceu após se casar com Ana (Jessica Chastain) e comprar a empresa
distribuidora de combustível do pai da noiva, que hoje está preso.
Tentando
expandir sua empresa de uma forma honesta, Abel negocia com um judeu ortodoxo
(Jerry Adler) a compra de um enorme terreno repleto de tanques de combustível,
porém, ao mesmo tempo, precisa lidar com um promotor ambicioso (David Oyelowo),
que investiga sua empresa e com os sucessivos roubos de seus caminhões
carregados de combustível.
Em seu terceiro trabalho, o diretor e roteirista J.
C. Chandor entrega um filme melhor que o irritante “Até o Fim” e inferior ao marcante
“Margin Call”. A premissa do roteiro de Chandor faz um paralelo entre a Nova
York do início do anos oitenta, que sofria com altos índices de criminalidade, com os problemas enfrentados pelo empresário vivido por Oscar Isaac,
que precisa lutar contra os assaltantes que visam sua empresa, a pressão
das autoridades e a “violência psicológica” do mundo dos grandes negócios. Por
mais que o personagem principal tente demonstrar integridade, fica quase
impossível mantê-la em uma situação tão complicada, principalmente com ele
sendo uma pessoa ambiciosa.
O longa tem um ritmo pausado, característica dos
trabalhos de Chandor e boas interpretações do casal principal, mas fica aquém
do potencial da premissa.
No final, a impressão é de que a história rodou,
rodou e voltou ao mesmo lugar do início.
2 comentários:
Sim, tedioso e pra lá de pretensioso - termo que geralmente não uso com pejoração negativa.
Cumps.
Gustavo - O estilo de J. C. Chandor é lento e pretensioso, por isso este filme ficou aquém do potencial.
Abraço
Postar um comentário