Lucy (Lucy, França, 2014) – Nota 6,5
Direção – Luc Besson
Elenco – Scarlett Johansson, Morgan Freeman, Min Sik Choi,
Amr Waked, Julian Rhind Tutt, Pilou Asbaek, Analeigh Tipton.
Em Taiwan, Lucy (Scarlett Johansson) é praticamente jogada
no meio de uma negociação de drogas pelo namorado picareta. Sequestrada por uma
organização de coreanos liderada por Mr. Jang (Min Sik Choi, do original “Old
Boy”), Lucy tem um pacote de uma nova droga inserido em seu corpo para ser
transportado para Europa.
Antes de viajar, ela sofre uma agressão de um dos
traficantes, o que faz com que o pacote estoure dentro dela e a droga se
misture com seu organismo. A consequência é a mais maluca possível, a droga
ativa o cérebro de Lucy, que passa a trabalhar cada vez com maior potencial,
até chegar a um inacreditável cem por cento.
Esqueça qualquer lógica e tente se
divertir com uma das tramas mais absurdas dos últimos anos. O roteiro do
próprio Luc Besson brinca com vários gêneros. Gângster policial, ficção,
suspense e aventura se juntam na mesma panela recheada de correrias,
tiroteios e muito sangue, além de uma cena com vários bandidos de terno preto
ao estilo Agente Smith de “Matrix”.
Algumas ideias são interessantes,
como o pensamento de fazer com que todo conhecimento seja passado adiante e a
questão sobre a importância do tempo, que pelo roteiro, seria apenas uma ilusão
de ótica.
Vale destacar também a participação de Morgan Freeman como o cientista
que tem uma ousada teoria sobre a capacidade de utilização do cérebro.
Nas mãos
de outro diretor como Christopher Nolan por exemplo, a trama poderia render um
grande filme.
Como o foco de Besson é a diversão sem compromisso ou
profundidade, este “Lucy” resulta apenas num filme agitado e esquecível.
6 comentários:
eu gostei bem masi que esperava. meio mirabolante, mas que a parte do uso de parte maior do cérebro. da parte científica. é bem interessante. comentei aqui http://mataharie007.blogspot.com.br/2015/07/lucy.html
beijos, pedrita
Concordo. Esperava mais. É um filme agitado, mas vazio. Besson pode ser melhor.
Cumps.
Pedrita - A ideia é interessante, a realização nem tanto.
Gustavo - Com certeza, o potencial era para um filme melhor.
Abraço
Divertido e esquecível, verdade, definiu bem. A ideia de passar conhecimento é legal, mas ele fica mirabolante demais, concordo com Gustavo, acaba vazio.
bjs
Embora o objetivo principal talvez fosse o divertimento, eu esperava um pouco mais do filme, pois gosto do tema abordado. Um filme que aborda muito bem esse tipo de assunto é o filme "Sem Limites", mas não estou querendo fazer nenhum tipo de comparação.
O elenco é muito bom, mas queria gostar mais de "Lucy".
Abraço!!!
Amanda - O estilo de Besson é exagerado, principalmente nos seus trabalhos dos últimos anos.
Emerson - A comparação é válida. "Sem Limites" tem um roteiro mais bem trabalhado.
Abraço
Postar um comentário