2012 (2012, EUA, 2009) – Nota 6
Direção – Roland Emmerich
Elenco – John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Amanda Peet, Thandie
Newton, Oliver Platt, Tom McCarthy, Woody Harrelson, Danny Glover, Liam James,
Morgan Lily, Zlatko Buric, Beatrice Rosen, Johann Urb.
O alemão Roland Emmerich já demonstrou ter talento para o gênero
ação realizando bons filmes como “Stargate”, “Soldado Universal” e o pouco
conhecido “Estação 44 – O Refúgio dos Exterminadores”. Até mesmo “Independence
Day” eu considero um filme legal, que fez grande sucesso de bilheteira e ao
mesmo tempo foi detonado pelos críticos. O problema é que este sucesso subiu à
cabeça do diretor, que achou por bem destruir o mundo nas telas mais algumas
vezes, repetindo a fórmula no razoável “Godzilla”, no fraco “O Dia Depois do
Amanhã” e neste exagerado “2012”.
Aqui, Emmerich utiliza como premissa a lenda
dos Maias sobre o fim do mundo em 2012, resultando num filme histérico, absurdo
e extremamente acelerado, mas que pelo menos prende atenção do espectador que
não se importar com o roteiro ruim, as interpretações fracas e todo tipo de
clichê possível.
A trama foca no escritor Jackson Curtis (John Cusack), que
após o encontro com um maluco adepto de conspirações (Woody Harrelson, o melhor
personagem do filme), descobre que a Terra está prestes a entrar em colapso
e que o governo teria construído naves para salvar uma ínfima parte da
população. Grande parte da trama segue a correria de Jackson, sua ex-esposa
(Amanda Peet), o marido atual dela (Tom McCarthy) e o casal de filhos tentando
chegar as naves citadas.
A segunda narrativa acompanha o geólogo Adrian
Helmsley (Chiwetel Ejiofor), o primeiro cientista a ser alertado sobre o
problema na crosta terrestre por um outro geólogo indiano. Helmsley se torna conselheiro do Presidente (Danny Glover) e de um
assessor arrogante (Oliver Platt).
É um filme para ser assistido sem ser preocupar
com análises ou furos no roteiro, o que vale é tentar se divertir em meio à
correria desenfreada e as cenas de ação grandiosas.
6 comentários:
Realmente os efeitos e a ação são legais, mas tudo que há entre elas é tão risível que me pareceu uma comédia. Espero que o diretor faça algo bem melhor no novo Independence Day.
Cumps.
Gustavo - Não sabia de Emmerich estava planejando um novo "Independence Day". Lá vai ele destruir o mundo novamente...rs
Abraço
Juro que tentei me divertir, rs. Mas, tenho que concordar com Gustavo que o filme apela.
bjs
Amanda - Realmente é um filme ruim, vale apenas pelas cenas grandiosas de destruição.
Bjos
O filme antes de mais nada repete aquilo que todo mundo já sabe (os governos dos países estão ´walking and shiting` pro povo) em meio a cenas de catástrofes naturais que se manifestam em fase extrema.
Vale a pena ser visto por quem gosta de filmes sobre catástrofes.
Léo - A premissa é interessante, mas o roteiro é fraquíssimo. Como citei, o que vale são apenas as cenas de destruição.
Abraço
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