Taras Bulba (Taras Bulba, EUA / Iugoslávia, 1962) – Nota 6
Direção – J. Lee Thompson
Elenco – Yul Brynner, Tony Curtis, Christine Kaufmann, Sam
Wanamaker, Brad Dexter, Guy Rolfe, Perry Lopez, George Macready.
No século XVI, a região da Ucrânia era dominada pelos
poloneses, que quando se viram atacados pelos turcos, pediram ajuda aos
cossacos, um povo guerreiro que vivia na região. Os turcos foram derrotados,
porém os poloneses aproveitaram para dominar também os cossacos, que eram
considerados inferiores. O líder dos cossacos era Taras Bulba (Yul Brynner),
que aceita a situação a princípio, mas deixa claro que na primeira oportunidade
tentará retomar suas terras.
Anos depois, Taras envia seus filhos Andrei (Tony
Curtis) e Ostap (Perry Lopez) para estudarem em Kiev, local também sob o
domínio dos poloneses. Para sua surpresa, Andrei se apaixona pela bela Natalia
(Christine Kaufmann) filha do governador, ao mesmo tempo em que Taras planeja
reunificar seu povo para enfrentar os poloneses.
Baseado num famoso romance
russo de Nikolas Gogol, esta aventura comandada pelo inglês J. Lee Thompson (“Os
Canhões de Navarone” e “Círculo do Medo”) resulta num filme irregular. O roteiro
falha na passagem do tempo e deixa a impressão de que a história foi picotada.
O filme também falha na escolha do diretor em criar algumas sequências com
músicas e danças para mostrar que o povo cossaco era beberrão e festeiro.
As
cenas de ação são razoáveis, mas passam longe da qualidade de outros filmes da época
que também apresentavam batalhas com vários figurantes. Vale destacar a agilidade
de Tony Curtis, que pula muros, sobe em telhados e corre por todos os lados em
algumas sequências.
Algumas curiosidades marcam o filme. O astro Tony Curtis e
a bela Christine Kaufman se conheceram durante as filmagens e se casaram pouco
tempo depois, com o detalhe de que a garota tinha apenas dezesseis anos. O
casal ainda trabalhou junto na divertida comédia “Monsieur Cognac”, antes de
se separar em 1967.
Tony Curtis, que faleceu em 2010, teve seis casamentos e
vários filhos, entre eles a atriz Jamie Lee Curtis.
Outra informação curiosa é
que Yul Brynner era apenas cinco anos mais velho que Tony Curtis, mesmo assim
foi escolhido para interpretar seu pai neste filme.
Finalizando, as filmagens ocorreram na Califórnia,
na Iugoslávia e na Argentina.
2 comentários:
Um filme mediano. Vale mais por rever alguns nomes sonantes do cinema.
Um abraço!!!
Red - Realmente é um filme apenas razoável, nada mais que isso.
Abraço
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