Roubo a Máfia (Rob the Mob, EUA, 2014) – Nota 6,5
Direção – Raymond De Felitta
Elenco – Michael Pitt, Nina Arianda, Andy Garcia, Ray
Romano, Griffin Dunne, Michael Rispoli, Yul Vazquez, Frank Whaley, Brian
Tarantina, Ainda Turturro, Burt Young, Cathy Moriarty, Adam Trese.
No início de 1991, os namorados Tommy (Michael Pitt) e Rosie
(Nina Arianda) são presos após assaltarem uma floricultura com o objetivo de
conseguir dinheiro para comprar drogas. No ano seguinte, Tommy sai de cadeia e
com ajuda de Rosie começa a trabalhar em uma empresa de cobranças, onde o dono
(Griffin Dunne) é um ex-presidiário que acredita em segunda chance, porém seu
verdadeiro intuito é contratar pessoas para pagar um baixo salário.
O casal tenta
levar uma vida normal, mas sofre com a falta de dinheiro. Esta dificuldade, somada
ao ódio de Tommy pela Máfia que extorquia seu pai, um pequeno comerciante dono
de uma floricultura, faz nascer uma ideia maluca no sujeito. Ao acompanhar o
julgamento do chefão mafioso John Gotti, que fora entregue aos federais por um
de seus capangas, Tommy anota os endereços dos clubes que eles frequentam e
descobre que mafioso algum usa arma nestes locais. Tommy e Rosie decidem
assaltar os clubes, acreditando que bandidos jamais dariam queixa na polícia,
porém não imaginavam que estariam se envolvendo em algo maior que um simples roubo.
Esta inacreditável história sobre um casal de jovens malucos e ao mesmo tempo ingênuos
é baseada em um fato real que influenciou decisivamente no julgamento de vários
mafiosos.
A trama por si só tinha tudo para render um grande filme, o problema está
no roteiro frouxo que aproveita mal vários personagens e na direção que não se
decide entre fazer uma comédia ou um drama policial, resultando numa narrativa
irregular. A tentativa de criar uma história de amor ao estilo “Bonnie &
Clyde” também não funciona.
Mesmo com personagens mal aproveitados, vale destacar
Andy Garcia como outro chefão mafioso, o comediante Ray Romano como um jornalista
especializado na Máfia e a pequena e importante participação do veteraníssimo
Burt Young, o Paulie da série “Rocky”.
No final, fica a sensação de uma boa
história desperdiçada.
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