Gallipoli (Gallipoli, Austrália, 1981) – Nota 8
Direção –
Peter Weir
Elenco – Mel
Gibson, Mark Lee, Bill Kerr, Bill Hunter, Harold Hopkins.
Na
Austrália durante a Primeira Guerra Mundial, Archy Hamilton (Mark Lee) e Frank
Dunne (Mel Gibson) são dois corredores que criam amizade durante uma competição
e empolgados pela propaganda do exército que promete uma vida melhor para
aqueles que aceitarem lutar na guerra, decidem se alistar como voluntários sem
imaginar o inferno que os espera.
Este ótimo drama sobre a sangrenta Batalha
de Gallipoli em que australianos e neozelandeses enfrentaram os turcos, foi o
primeiro filme que chamou a atenção da crítica internacional para o trabalho do
diretor Peter Weir, que mesmo sem ser tão reconhecido como merece, fez uma
belíssima carreira Hollywood. Trabalhos como “A Sociedade dos Poetas Mortos”, “O
Show de Truman”, “A Testemunha” e “Caminho da Liberdade” são obras marcantes do
diretor.
Além das boas cenas de batalha e da triste história, “Gallipoli” tem
como destaque a química entre a dupla principal, que tinha Mel Gibson antes de
se tornar um grande astro, interpretando o sujeito mais racional e o australiano
Mark Lee como o garoto sempre otimista.
A trama é uma ficção, porém a batalha
foi verdadeira e a forma como os ingleses usaram os soldados australianos e
neozelandeses como bucha de canhão, além do dramático final, transformaram este
longa em uma das grandes obras que mostram como a guerra é algo totalmente
absurdo.
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