Grande Demais Para Quebrar (To Big To Fail, EUA, 2011) –
Nota 7,5
Direção – Curtis Hanson
Elenco – William Hurt, Billyu Crudup, James Woods, Paul
Giamatti, Topher Grace, Bill Pullman, Cynthia Nixon, Ayad Akhtar, Tony
Shalhoub, Evan Handler, Edward Asner, John Heard, Kathy Baker, Amy Carlson,
Michael O’Keefe, Joey Slotnick, Ajay Metha, Matthew Modine, Dan Hedaya, Peter
Hermann.
Sei que economia é um tema que passa longe do gosto do
grande público, principalmente pelo complexo mecanismo de funcionamento e os
termos utilizados pelos profissionais da área que ajudam a afastar o interesse
das pessoas, mas mesmo assim é necessário tentarmos entender um pouco, pois o
que ocorre no mercado financeiro influencia direta e indiretamente nossa vida.
Este longa de Curtis Hanson, junto com “Margin Call – O Dia Antes do Fim” e os
documentários “Trabalho Interno” e “Capitalismo – Uma História de Amor”, são
obras que se completam ao mostrar as causas da séria crise financeira que os
Estados Unidos enfrentam desde 2008. Todas as situações mostradas nestas obras
servem como exemplo para qualquer país capitalista, incluindo o
Brasil, é claro.
Este “Grande Demais Para Quebrar” foca a explosão da crise financeira
americana em meados de 2008, quando o banco Lehman Brothers está à beira da
falência e seu CEO (James Woods) ainda tenta lucrar com uma possível venda, mas
falha nas negociações.
O Secretário do Tesouro Americano, Henry Paulson
(William Hurt), é acionado para tentar encontrar uma solução, pois a falência do
Lehman Brothers causaria um efeito dominó e levaria para o buraco outros
grandes bancos.
Durante as reuniões com seus assessores, Paulson é informado
por um consultor independente (Michael O’Keefe), que a empresa AIG, a maior
seguradora do mundo, também passa por dificuldade e que com certeza iria a
falência junto com os bancos, destruindo o sistema financeiro americano, pois
todos os bancos utilizavam esta empresa para fazer seguro de seus empréstimos.
Para
tentar salvar a economia do país, Paulson reúne em um final de semana os CEOs
dos maiores bancos americanos para tentar costurar uma solução antes do
desastre.
O roteiro baseado no livro do jornalista Andrew Ross Sorkin detalha
todo o processo de negociações entres as autoridades dos governo e os chefões
dos grandes bancos, com um detalhe, estes personagens são mostrados de uma
forma imparcial, sem entrar em juízo de valores ou caráter, mesmo que a culpa
pela crise e o quase colapso do país fossem de responsabilidade deles.
Os
quatro filmes que citei são recheados de diálogos, com uma infinidade de
informações e personagens, mas são extremamente didáticos para quem deseja
saber um pouco sobre o tema.
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