Somos Tão Jovens (Brasil, 2013) – Nota 7,5
Direção – Antonio Carlos da Fontoura
Elenco – Thiago Mendonça, Laila Zaid, Bruno Torres, Daniel
Passi, Sandra Corveloni, Marcos Breda, Bianca Comparato, Conrado Godóy, Nicolau
Villa-Lobos, Sérgio Dalcin, Olivia Torres, Ibsen Perucci.
No final dos anos setenta em Brasília, um grupo de jovens
conhecidos como “a turma da colina” formam o embrião de três bandas das mais
importantes do cenário do rock brasileiro. Capital Inicial, Plebe Rude e a
cultuada Legião Urbana foram o produto final daquele grupo.
O longa foca na
vida de Renato Russo entre 1976 a 1982, época em que ele descobriu o talento
para a música e viveu todas as loucuras que a idade permitia, além de mostrar seus
conflitos internos em relação a situação do país e sua sexualidade e também as discussões
com os amigos, principalmente Flávio Lemos (Bruno Torres), seu parceiro na
banda “Aborto Elétrico”.
Os fãs da Legião Urbana com certeza adorarão o filme,
mas analisando como cinema, o longa é esquemático e mostra pouca coisa de novo em
relação ao que foi visto no documentário “Rock de Brasília” ou nas informações
do livro “Dias de Luta”, que conta a história da explosão do rock brasileiro
nos anos oitenta.
Como novidade, o filme apresenta a relação de Renato com Aninha
(Laila Zaid) e a atração que ele sentia por Fê Lemos (Daniel Passi), na época
um adolescente que também fazia parte da banda “Aborto Elétrico” e que é irmão
de Flávio Lemos, dupla que junto com Dinho Ouro Preto (Ibsen Perucci) criaria o
“Capital Inicial”.
Os jovens atores escolhidos são muito parecidos fisicamente com
os personagens reais, tendo como destaque Thiago Mendonça, perfeito como Renato
Russo no timbre de voz, na interpretação das músicas e no visual.
É um filme mediano,
que vale como registro de uma parte da vida de Renato Russo e que não
decepciona os fãs, mas que também não arranca suspiros de quem esperava um
grande longa.
4 comentários:
Sou grande fã da Legião Urbana e principalmente de Renato Russo. Gostei muito de Somos tão jovens e cantava as músicas junto na hora da projeção.
Abra~ços.
Gilberto - Os fãs com certeza adoraram o filme.
Abraço
Realmente é um filme para fã, HUgo. Eu tbm cantei todas as músicas que rolavam na tela, sei lá, acho que relembra uma época em que vivemos (eu, pelo menos rsrs).
Quem não é tão fã ou não viveu nessa fase com certeza não vai achar muita graça no filme, já que a maioria espera que ele mostre como Renato pegou a doença e como morreu.
Gde abraço!
Silvia - Eu vivi a época e também gostei do filme, mas como já havia assistido ao doc "Rock de Brasília" e lido "Dias de Luta", acabei sentindo que assistia algo repetido.
Abraço
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