9 1/2 Semanas de Amor (Nine 1/2 Weeks, EUA, 1986) – Nota 7
Direção – Adrian Lyne
Elenco –
Mickey Rourke, Kim Basinger, Margareth Whitton, David Margulies, Christine
Baranski, Karen Young.
John (Mickey Rourke) é um yuppie na Manhattan dos anos
oitenta, que utiliza seu charme e o dinheiro para conquistar belas garotas.
Quando ele conhece Elizabeth (Kim Basinger), que trabalha em uma galeria de
arte, não demora para conquistar a jovem. A tórrida relação é apimentada por
diversos jogos sexuais criados por John, situações que aumentam o desejo de
Elizabeth, porém com o passar do tempo os jogos criam uma tensão entre o casal,
perturbando principalmente a frágil garota.
Este longa foi um dos grandes
sucessos dos anos oitenta, se tornando cult mesmo não sendo um grande filme.
O
diretor inglês Adrian Lyne faz parte de uma geração que saiu da publicidade
para o cinema. Alan Parker e os irmãos Ridley e Tony Scott são outros exemplos
de diretores que começaram na publicidade e utilizaram este experiência no
cinema. A diferença entre eles é que Adrian Lyne não se preocupou em fazer uma transição tradicional e filmou aqui uma mistura de
comercial e videoclip que se transformou num longa.
Os jogos eróticos filmados
com sombras e luzes é um dos destaques, que por sinal foram copiados a exaustão em
outros filmes e até comerciais de tv. A química entre Rourke e Kim Basinger foi
outro fator que ajudou no sucesso, com a curiosidade de que o casal não se
suportava fora das telas durante a filmagem. O sucesso do filme alavancou a
dupla de atores e os transformou em astros.
Hoje pode parecer inacreditável,
mas na época o filme ficou em cartaz por dois anos seguidos no antigo Cine
Belas Artes no bairro da Consolação em São Paulo, fazendo a alegria dos casais
de namorados.
5 comentários:
Vi esse filme na época em que foi lançado.
Sinceramente, achei o ´erotismo` dele muito mais chato do que excitante.
Eu vi esse filme recentemente, a melhor cena é do strip, o final é bem chato!
Léo - Na época as cenas chamaram a atenção, mas hoje perde o impacto. O erotismo no cinema e na tv mudou muito nestes últimos 30 anos.
Marcelo - A trama não era o ponto principal do diretor, sua preocupação foi apenas com a estética.
Abraço
Esse filme ficou como mito pra mim, rs, na época do lançamento, era pequena, minha mãe não deixou ver, depois nunca fui atrás para conferir.
bjs
Amanda - Na época a censura ainda era pesado e era proibido para menores de 16 anos.
Bjos
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