quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A Morte e a Vida de Bobby Z & Linha do Tempo


A Morte e a Vida de Bobby Z (The Death and Life of Bobby Z, EUA, 2007) – Nota 6
Direção – John Herzfeld
Elenco – Paul Walker, Laurence Fishburne, Olivia Wilde, Jason Flemyng, Keith Carradine, Joaquim de Almeida, J. R. Villareal, Jason Lewis, Jacob Vargas, Michael Bowen, M. C. Gainey, Josh Stewart, Margo Martindale, Raymond J. Barry, Julio Oscar Mechoso.

O prisioneiro Tim Kearney (Paul Walker) está jurado de morte na cadeia e recebe uma proposta de um agente do FBI (Laurence Fishburne). Tim teria de tomar o lugar do famoso traficante Bobby Z, sujeito extremamente parecido com ele e ser trocado por outro agente do FBI que foi sequestrado pelo traficante mexicano Don Huertero (Joaquim de Almeida). Sem ter nada a perder, Tim aceita a proposta, mas logo na troca com o sequestrado descobre que foi traído e que precisará manter o disfarce para sobreviver. 

A história tem um ponto de partida interessante, porém o roteiro deixa muito a desejar, mesmo tentando surpreender o espectador na parte final.

Paul Walker não é um grande ator, mas mesmo assim consegue segurar bem o papel, já o resto dos personagens são clichês, como a garota bonita e perigosa, o agente corrupto e o traficante frio e violento.

Infelizmente, nem mesmo as cenas de ação não empolgam. 

Linha do Tempo (Timeline, EUA, 2003) – Nota 5,5
Direção – Richard Donner
Elenco – Paul Walker, Frances O'Connor, Gerard Butler, Billy Connolly, David Thewlis, Anna Friel, Neal McDonough, Matt Craven, Ethan Embry, Michael Sheen, Lambert Wilson, Marton Csokas, Rossif Sutherland.

O professor Johnston (Billy Connolly) lidera uma escavação arqueológica na França patrocinada por uma corporação. Enquanto o professor vai para a sede da empresa em busca de mais dinheiro para o projeto, seu parceiro Andre Marek (Gerard Butler) continua o trabalho e descobre uma câmara que guarda diversos objetos da Idade Média, com exceção de uma lente que não existia na época. 

Logo, Marek e o filho do professor, Chris (Paul Walker), percebem que a lente é a utilizada pelo professor. O estranho fato faz a dupla formar um grupo para visitar a sede da empresa, onde descobrem que o professor foi enviado ao passado através de uma máquina criada pela corporação. O grupo vê como única saída para salvar o professor, seguir o mesmo caminho utilizando a máquina, o que os leva para o meio da Guerra dos Cem Anos. 

Na época com 73 anos, o diretor Richard Donner entregou neste seu penúltimo filme (o último foi “16 Quadras” com Bruce Willis), com certeza seu trabalho mais fraco ao lado da comédia “O Brinquedo” com Richard Pryor. 

A premissa da viagem no tempo normalmente resulta em filmes com falhas nas idas e vindas. Além deste tipo de falha, o filme tem um roteiro confuso que insere duas histórias de amor sem muita convicção e cenas de ação que não empolgam.

Nem mesmo o bom elenco consegue salvar esta produção equivocada.

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