007 Na Mira dos Assassinos (A View to a Kill, EUA, 1985) –
Nota 7
Direção – John Glen
Elenco –
Roger Moore, Christopher Walken, Tanya Roberts, Grace Jones, Desmond Llewellyn,
Patrick Bauchau, Patrick Macnee, Robert Brown, Lois Maxwell, Walter Gotell, Alison
Doody, Dolph Lundgreen.
Após recuperar um chip que parece ser indestrutível, James
Bond (Roger Moore) segue uma pista e chega até o excêntrico empresário Max Zorin
(Christopher Walken). Além de investir em microchips, Zorin também tem como negócio a criação e as corridas de cavalo utilizando uma polêmica técnica para turbinar
os animais. Este hobby é apenas uma fachada para Zorin, que tem como verdadeiro
objetivo destruir o Vale do Silício abrindo caminho para um monopólio mundial
de sua empresa.
Esta aventura marcou o fim da era Roger Moore como James Bond,
resultando em muitas críticas ruins dos especialistas e dividindo o gosto do público.
As maiores críticas atingiram a péssima atuação de Tanya Roberts como a Bond
Girl principal. A atriz ficou conhecida pela participação na última temporada
de “As Panteras” e teve chance de se tornar estrela protagonizando a aventura “Sheena
– A Raiva das Selvas”, porém a falta de talento abortou a carreira. Tanya
Roberts teve ainda algum destaque nas primeiras temporadas do sitcom “That ‘70s
Show”.
Outro ponto alvo de críticas foi a idade avançada de Roger Moore. Na época ele tinha 57 anos e demonstrava falta de pique para o papel, sendo claramente substituído por um dublê nas cenas de ação. Uma das
melhores cenas do filme é da perseguição de automóveis em Paris que termina com
a personagem da atriz Grace Jones pulando de paraquedas da Torre Eiffel. Nesta
sequência ocorre um acidente com o carro de Bond partindo ao meio, onde vemos
nitidamente um sujeito de peruca no lugar do ator.
Por causa da idade, a
aposentadoria de Roger Moore estava marcada para quatro anos antes após o
lançamento de “007 Somente Para Seus Olhos”, porém quando surgiu a notícia de
que Sean Connery voltaria ao personagem em “Nunca Mais Outra Vez”, os
produtores que ainda não tinham escolhido um substituto, ficaram com medo de lançar um novo ator para concorrer nas bilheterias com Connery e por isso
decidiram dar um novo contrato de dois filmes para Roger Moore.
Mesmo com estes
detalhes, o filme é um bom divertimento para quem gosta da série, tem a
estranha Grace Jones como uma vilã assustadora e o sempre competente
Christopher Walken como um vilão egocêntrico, personagem comum nos filmes da
franquia.
Como curiosidade, este também foi o último filme da atriz Lois Maxwell como a secretária Miss Moneypenny e do ator Walter Gotell que interpretou o russo General Gogol em seis filmes da série.
Finalizando, vale destacar a canção título do grupo Duran Duran que
estava no auge da carreira.
3 comentários:
Acho que Roger Moore foi o 007 que menos vi...
bjd
Amanda - Muitos não gostam de Moore como Bond, principalmente por interpretar o personagem de uma forma irônica.
Bjos
Roger Moore foi um ótimo 007 mil vezes melhor do que aquele merdinha velho escroto e metido do Sean Connery de quem todo mundo vive lambendo o rabo e dizendo que é o melhor 007 de todos os tempos, sinceramente não sei porquê. Tanya Roberts era linda e também uma ótima atriz apesar de nunca ter sido uma das melhores Bond Girls da história justamente pelo seu personagem nesse filme não estar a altura de seu próprio potencial e de seu verdadeiro talento como atriz. Tanya já foi melhor aproveitada no seriado "As Panteras" e no filme "Sheena, A Rainha Da Selva" que por sua vez são os melhores e mais ilustres trabalhos de sua carreira. Quem realmente se destaca nesse filme são a belíssima Grace Jones interpretando uma ótima Bond Girl vilâ e o excelente e oscarizado Christopher Walken que dá um show no papel do vilão principal e que também é um dos melhores atores de todos os tempos. Vale lembrar ainda que esse foi o primeiro filme do superastro sueco Dolph Lundgren antes de se tornar famoso sendo que na ocasião ele era o namorado da própria estrela dessa mesma produção Grace Jones na vida real.
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