quarta-feira, 13 de novembro de 2013

9 1/2 Semanas de Amor

9 1/2 Semanas de Amor (Nine 1/2 Weeks, EUA, 1986) – Nota 7
Direção – Adrian Lyne
Elenco – Mickey Rourke, Kim Basinger, Margareth Whitton, David Margulies, Christine Baranski, Karen Young.

John (Mickey Rourke) é um yuppie na Manhattan dos anos oitenta, que utiliza seu charme e o dinheiro para conquistar belas garotas. Quando ele conhece Elizabeth (Kim Basinger), que trabalha em uma galeria de arte, não demora para conquistar a jovem. A tórrida relação é apimentada por diversos jogos sexuais criados por John, situações que aumentam o desejo de Elizabeth, porém com o passar do tempo os jogos criam uma tensão entre o casal, perturbando principalmente a frágil garota. 

Este longa foi um dos grandes sucessos dos anos oitenta, se tornando cult mesmo não sendo um grande filme. 

O diretor inglês Adrian Lyne faz parte de uma geração que saiu da publicidade para o cinema. Alan Parker e os irmãos Ridley e Tony Scott são outros exemplos de diretores que começaram na publicidade e utilizaram este experiência no cinema. A diferença entre eles é que Adrian Lyne não se preocupou em fazer uma transição tradicional e filmou aqui uma mistura de comercial e videoclip que se transformou num longa. 

Os jogos eróticos filmados com sombras e luzes é um dos destaques, que por sinal foram copiados a exaustão em outros filmes e até comerciais de tv. A química entre Rourke e Kim Basinger foi outro fator que ajudou no sucesso, com a curiosidade de que o casal não se suportava fora das telas durante a filmagem. O sucesso do filme alavancou a dupla de atores e os transformou em astros. 

Hoje pode parecer inacreditável, mas na época o filme ficou em cartaz por dois anos seguidos no antigo Cine Belas Artes no bairro da Consolação em São Paulo, fazendo a alegria dos casais de namorados.  

5 comentários:

Bússola do Terror disse...

Vi esse filme na época em que foi lançado.
Sinceramente, achei o ´erotismo` dele muito mais chato do que excitante.

! Marcelo Cândido ! disse...

Eu vi esse filme recentemente, a melhor cena é do strip, o final é bem chato!

Hugo disse...

Léo - Na época as cenas chamaram a atenção, mas hoje perde o impacto. O erotismo no cinema e na tv mudou muito nestes últimos 30 anos.

Marcelo - A trama não era o ponto principal do diretor, sua preocupação foi apenas com a estética.

Abraço

Amanda Aouad disse...

Esse filme ficou como mito pra mim, rs, na época do lançamento, era pequena, minha mãe não deixou ver, depois nunca fui atrás para conferir.

bjs

Hugo disse...

Amanda - Na época a censura ainda era pesado e era proibido para menores de 16 anos.

Bjos