domingo, 17 de fevereiro de 2013

Sem Vestígios & Killshot


Sem Vestígios (Untraceable, EUA, 2008) – Nota 6,5
Direção – Gregory Hoblit
Elenco – Diane Lane, Billy Burke, Colin Hanks, Joseph Cross, Mary Beth Hurt, Peter Lewis.

Jennifer Marsh (Diane Lane) é uma agente do FBI que trabalha na divisão que investiga crimes virtuais. Num certo dia, ela recebe uma informação para rastrear um site que convidada pessoas para matar. A princípio alguém coloca no site um coelho que é envenenado e morre. O que parece atitude de um idiota, logo se torna séria quando o sujeito coloca no ar uma homem preso a uma máquina ao vivo e que a cada acesso ao site, a máquina funciona mais rápido com o objetivo de matar a pessoa. Jennifer tem a ajuda de sua parceiro Dowd (Colin Hanks) e do policial Eric Box (Billy Burke), porém a inteligência do psicopata o deixa sempre um passo à frente da investigação. 

O diretor Gregory Hoblit começou a carreira como um dos produtores da ótima série “Hill Street Blues” e depois migrou para o cinema se especializando em suspenses, tendo dirigido longas como “Um Crime de Mestre” e “Possuídos”. Aqui ele novamente consegue impor seu estilo, principalmente em dois terços do filme, porém como o roteiro é totalmente esquemático, na parte final o diretor não conseguir fugir dos clichês do gênero. 

A premissa é boa, ao mostrar ao vivo os crimes pela internet, colocando os visitantes do site como cúmplices dos crime, ao mesmo tempo fazendo uma crítica a curiosidade mórbida do público que adora assistir tragédias. 

No final é um razoável, previsível e esquecível longa. 

Killshot – Tiro Certo (Killshot, EUA, 2008) – Nota 6
Direção – John Madden
Elenco – Diane Lane, Mickey Rourke, Thomas Jane, Joseph Gordon Levitt, Rosario Dawson, Hal Holbrook.

Armand “Blackbird” Degas (Mickey Rourke) é um assassino profissional de origem indígena que não costuma deixar testemunha alguma viva. Por acaso, o jovem delinquente Richie Nix (Joseph Gordon Levitt) tenta assaltar Blackbird e acaba se tornando seu parceiro. Richie arma um golpe para extorquir um rico corretor de imóveis, porém um desencontro faz com que a dupla transforme o casal Colson em testemunha. A esposa Carmen (Diane Lane) e o marido Wayne (Thomas Jane) estão em crise, mas precisam se unir para fugir da dupla de assassinos. 

Baseado num livro de Elmore Leonard, craque em tramas policiais, este longa tem uma interessante premissa e a curiosa ideia de colocar como assassino um sujeito de origem indígena, porém a direção de atores e o roteiro não são dos melhores. 

Mickey Rourke e Diane Lane convencem nos seus papéis, já Joseph Gordon Levitt tem uma interpretação exagerada e Thomas Jane parece estar no piloto automático, além do desperdício de Rosario Dawson num papel mal desenvolvido. 

Após o bom início, a trama se mostra simples e sem novidades, chegando a um final mais do que previsível.

2 comentários:

Nani disse...

É difícil um filme policial me surpreender, para mim são todos meio parecidos, e apesar de serem boas distrações geralmente são sufocados pelos clichês do gênero.

E com essa crítica pouco entusiástica... fiquei oficialmente desencorajada (não que eu pretendesse assistir antes =P )

Hugo disse...

Nani - A maioria dos filmes policiais apelam para os clichês, isso sozinho não torna o filme ruim, desde que apresente outros pontos positivos como um bom elenco, uma narrativa ágil, boas cenas de ação, etc.

Até mais