Diabolique (Diabolique, EUA, 1996) – Nota 5
Direção – Jeremiah Chechik
Elenco –
Sharon Stone, Isabelle Adjani, Chazz Palminteri, Kathy Bates, Spalding Gray,
Allen Garfield, Adam Hann Byrd, Donal Logue.
Numa escola no interior dos Estados Undidos, o diretor Guy
Baran (Chaz Palminteri) é casado com Mia (Isabelle Adjani), a quem humilha sem
piedade na frente de outras pessoas. Para piorar, Guy tem um caso com uma
professora da escola, Nicole (Sharon Stone), que também não está feliz com o
modo como é tratada pelo amante. Por incrível que pareça, esposa e amante se
unem para matar o sujeito. Uma investigadora (Kathy Bates) é designada para
investigar o caso, que começa a ficar ainda mais estranho quando o corpo da
vítima desaparece.
Este longa é uma refilmagem do clássico francês “As
Diabólicas” de Henry George Clouzot, filme que ainda não assisti. Mesmo sem ter
como comparar, fica claro a fragilidade desta versão, muito pelo roteiro e a
fraca direção, que entrega uma narrativa frouxa com sequências de suspense
previsível, além da péssima interpretação da bela Isabelle Adjani, que passa o
filme inteiro com expressão de assustada. Mesmo com Sharon Stone no auge da
beleza e as presenças de competentes coadjuvantes como Chazz Palminteri e Kathy
Bathes, o longa não se sustenta.
Momento do Destino (A Time of
Destiny, EUA, 1988) – Nota 5
Direção – Gregory Nava
Elenco – William Hurt, Timothy Hutton, Melissa Leo, Francisco Rabal,
Concha Hidalgo, Megan Follows, Frederick Coffin, Stockard Channing.
O jovem Jack (Timothy Hutton)
namora Josie (Melissa Leo), filha de imigrantes bascos que não aceitam o rapaz.
Quando ele é convocado para lutar na Segunda Guerra, Josie o procura para se
despedir e acaba perseguida pelo pai (Francisco Rabal) que morre em um
acidente. Inconformado com a morte do pai, Martin (William Hurt), o irmão de Josie,
planeja como vingança matar o cunhado nos campos de batalha da Itália.
Este
dramalhão dirigido por Gregory Nava (“Selena”) é inspirado numa ópera de Verdi,
porém se perde no roteiro ralo e nas fracas interpretações, até mesmo de bons
atores como Wiliam Hurt e Timothy Hutton. O resultado foi um merecido fracasso.
O 4º Anjo (The Fourth Angel, Inglaterra / Canadá, 2001) –
Nota 5
Direção –
John Irvin
Elenco –
Jeremy Irons, Forest Whitaker, Charlotte Rampling, Jason Priestley, Brionny
Glassco, Lois Maxwell, Ian McNeice.
O jornalista Jack Elgin (Jeremy Irons) trabalha demais e até
mesmo as férias são planejadas de acordo com sua vida profissional. Ele decide
passar as férias na Índia com as esposa e os três filhos (duas garotas e um
menino) para passear e também trabalhar em um matéria para seu jornal. Uma
inesperada situação ocorre quando o avião em que eles viajam é sequestrado e
sua esposa e as duas filhas acabam assassinadas. Jack fica revoltado quando
dois dos terroristas são soltos por uma manobra política e assim decide fazer
justiça com as próprias mãos.
Não existe bom ator que salve um longa com
roteiro ruim nas mãos de diretor sem talento. Jeremy Irons e Forest Whitaker
até tentam passar credibilidade a história, que a partir da metade se
transforma num filme de espionagem sobre vingança apresentando uma trama
totalmente inverossímil, chegando até uma absurda sequência final.
A única
curiosidade é ver a falecida atriz Lois Maxwell em um papel diferente da Miss
Moneypenny que tantas vezes interpretou nos filmes de 007.
Trauma (Trauma, Inglaterra, 2004) – Nota 5,5
Direção – Marc Evans
Elenco –
Colin Firth, Mena Suvari, Naomie Harris, Kenneth Cranham, Tommy Flanagan,
Brenda Fricker.
Numa noite chuvosa, Ben (Colin Firth) sofre um acidente de
automóvel onde morre sua esposa Elisa (Naomie Harris). Ao acordar do coma após
o acidente, Ben tenta se recuperar do trauma, primeiro procurando o psiquiatra
que o atendia quando criança após ele perder os pais, depois mudando de
apartamento e ainda procurando o velho amigo Tommy (Tommy Flanagan) para
trabalhar. Extremamente abalado, ele começa a ter visões da esposa morta e após
fazer amizade com uma vizinha (Mena Suvari) e visitar uma vidente (Brenda
Fricker), tudo fica ainda mais complicado, pois ele passa a acreditar que possa
ter assassinado uma famosa cantora que foi encontrada morta no mesmo dia do seu
acidente e com quem sua esposa trabalhava.
O longa tem um roteiro que tenta
surpreender o espectador mostrando aos poucos o que realmente aconteceu naquele
dia, porém a história é confusa, com pelo menos duas reviravoltas forçadas.
Além disso, as cenas de alucinação do personagem de Colin Firth não convencem.
A história do sujeito sem memória que pode ser um assassino, já foi contada de
forma bem melhor em outras oportunidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário