Direção –
George Clooney
Elenco –
Ryan Gosling, George Clooney, Philip Seymour Hoffman, Paul Giamatti, Marisa
Tomei, Evan Rachel Wood, Jeffrey Wright, Max Minghella, Jennifer Ehle, Gregory
Itzin, Michael Mantell.
Stephen Meyers (Ryan Gosling) é o assessor de comunicação da
campanha do governador Mike Morris (George Clooney) que disputa as prévias do
Partido Democrata para escolha do candidato a presidente. Enquanto seu oponente
é um homem conservador, Mike se mostra a favor da liberdade e das inovações,
fatos que fazem com que Stephen acredite no aparente idealismo do sujeito.
Os
problemas começam quando Paul Zara (Philip Seymour Hoffman), chefe da campanha
do governador, busca conseguir com que um senador picareta (Jeffrey Wright)
aceite apoiar a campanha, porém ele não sabe que o político já se acertou com o
outro candidato, que prometeu um cargo caso seja eleito. Ao mesmo tempo, Tom
Duffy (Paul Giamatti), organizador da campanha do outro candidato, procura
Stephen para tentar fazer o jovem mudar de lado. No meio deste jogo de
intrigas, Stephen ainda se envolve com uma bela estagiária (Evan Rachel Wood),
sem saber que a jovem esconde um segredo que pode mudar a eleição.
O filme se
passa durante poucos dias quase todo em Iowa, local considerado chave para o
candidato vencer as prévias e mostra toda a sujeira por trás dos sorrisos
falsos e dos discursos vazios dos políticos em época de eleição. George Clooney
sempre foi um defensor do Partido Democrata, mas aqui deixa transparecer nas
entrelinhas sua decepção com o governo Obama, que assim como o personagem Mike
Morris, Obama aparentava independência, mas pouco cumpriu do que prometeu após
ser eleito.
Mesmo utilizando personagens fictícios, o roteiro escrito por
Clooney, seu sócio Grant Heslov e o escritor Beau Willimon, claramente mostra
que a política não é lugar para idealistas e que somente metendo as mãos e os
pés na lama é possível ser eleito.
O ponto negativo é a frieza da narrativa,
não sei se por escolha de Clooney ou mesmo pela história onde o que vale é o
poder, em muitas passagens parece faltar emoção, deixando um certo vazio no
espectador.
A trama sempre atual sobre sujeiras na política e o ótimo elenco
que tem ainda a bela Marisa Tomei como uma repórter interesseira, tinha tudo
para resultar num filme melhor.
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