Direção – Kathryn Bigelow
Elenco –
Adrian Pasdar, Jenny Wright, Lance Henriksen, Bill Paxton, Jenette Goldstein,
Tim Thomerson, Joshua Miller, Marcie Leeds.
Numa pequena cidade do meio-oeste americano, o jovem Caleb
(Adrian Pasdar) flerta com a desconhecida Mae (Jenny Wright), sem saber que a
garota é uma vampira. Mae morde Caleb, que começa a passar a mal e se vê obrigado
a participar de uma gangue de vampiros com quem Mae vive. O líder da gangue é
Jesse (Lance Henriksen), que tem ainda o violento Severen (Bill Paxton), Diamondback
(Jenette Goldstein) e o garoto Homer (Joshua Miller). Caleb passa a se
alimentar do sangue de Mae, já que não tem coragem de matar, situação que faz
com seus “colegas de viagem” o pressionem para que ele se torne um assassino.
Ao mesmo tempo, o pai de Caleb, o veterinário Loy (Tim Thomerson) sai pelas
estradas à procura do filho.
Este foi o primeiro trabalho de Kathryn Bigelow (Oscar
por “Guerra ao Terror”) que chamou atenção do público e se torno um pequeno
cult, mesmo com vários defeitos. Os acertos são a narrativa que lembra o estilo
de um western misturado com terror sangrento ao estilo dos anos oitenta, além
do clima estranho pontuado pela ótima trilha sonora do conjunto de música
eletrônica Tangerine Dream.
O longa peca
um pouco pelo exagero nas interpretações, apesar de parecer algo planejado e pelas
soluções um pouco forçadas na parte final. Vale destacar a sequência em que os vampiros
invadem um bar, que rapidamente lembra o posterior “Um Drink no Inferno”.
Apesar
de ter chamado a atenção do púbico que gosta de terror, o filme não chegou a
fazer sucesso por ter sido ofuscado pelo ótimo “Os Garotos Perdidos“ de Joel
Schumacher, que apresentava uma trama semelhante e ainda tinha uma melhor
produção, um elenco carismático e inseria pitadas de comédia na medida certa.
Uma
curiosidade sobre “Quando Chega a Escuridão” está no elenco, que trazia Lance
Henriksen, Bill Paxton e Jenette Goldstein, o mesmo trio que trabalhou com James Cameron no ano anterior em “Aliens – O Resgate”. Henriksen e Paxton
também tiveram pequenos papéis no primeiro “O Exterminador do Futuro”. Para
completar, Cameron que na época era casado com a produtora Gale Anne Hurd, logo
se separou e em 1989 se casou com Kathryn Bigelow, com quem viveu por dois anos
até trocá-la por Linda Hamilton.
4 comentários:
Me animei.....
curioso filme, 1º trabalho de uma diretora bastante singular
Agora Katryn Bigelow está na moda, mas esse filme tem uma cara de ser trash... Abraços.
Renato - É um filme legal para quem gosta de terror.
Gonga - Filme com a cara dos anos oitenta.
Gilberto - Sua carreira é irregular, o reconhecimento veio após "Guerra ao Terror".
Abraço
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