Ardida como Pimenta (Calamity Jane, EUA, 1953) – Nota 7
Direção – David Butler
Elenco –
Doris Day, Howard Keel, Ally Ann McLerie, Philip Carey, Dick Wesson, Paul
Harvey.
Na cidade do oeste americano chamada Deadwood, Jane
Calamidade (Doris Day) se veste e age como homem, enfrentando índios e contando
vantagem para os homens. Após uma confusão no pequeno teatro da cidade, ela
promete trazer para um próximo show uma atriz famosa e para isso viaja até
Chicago atrás da moça. Por engano, a camareira da atriz, Katie Brown (Ally Ann
McLerie) se faz passar pela estrela e viaja com Jane até a pequena Deadwood
para se apresentar. No local, ela despertará a paixão de Wild Bill Hickok
(Howard Keel) e do Tenente Gilmartin (Philip Carey) e também o ciúme de Jane
que é apaixonada pelo Tenente.
O longa é um faroeste musical romântico, que
mistura tiros, paixões e música de forma agradável e tem na interpretação de
Doris Day outro ponto forte. Ela canta e dança em sequências bem coreografadas.
Um filme simpático até para quem não é fã de musicais.
Sete Noivas Para Sete Irmãos (Seven Brides for Seven
Brothers, EUA, 1954) – Nota 7,5
Direção –
Stanley Donen
Elenco –
Howard Keel, Jane Powell, Jeff Richards, Russ Tamblyn, Tommy Rall, Julie
Newmar.
Adam Pontipee (Howard Keel) é o mais velho de sete irmãos
que vivem em uma cabana nas montanhas. Num certo dia, Adam decide ir para a
cidade comprar mantimentos, utensílios e encontrar uma esposa. Ele consegue
convencer Milly (Jane Powell) pra ser sua esposa, porém não conta que tem seis
irmãos. Ao descobrir a verdade, Milly tenta domesticar os rústicos irmãos, até
incentivá-los a arrumarem esposas, nem que tenham de sequestrar garotas.
Dois
anos após comandar o clássico “Cantando na Chuva” em parceira com Gene Kelly, o
diretor Stanley Donen utilizou seu talento para criar este western musical
inusitado, com coreografia do grande Michael Kidd. As sequências musicas estão
entre as melhores do cinema, misturando história de amor e comédia na medida
certa.
Como curiosidade, o jovem Russ Tamblyn seria um dos protagonistas de
outra musical sensacional, o clássico “Amor, Sublime Amor”.
6 comentários:
Dois filmes inesquecíveis. O meu preferido é Sete noivas para sete irmãos. Para ver e rever. Abraços.
Assistimos "Sete Noivas" no blog, um dos filmes mais adoravelmente estranhos que passaram por la. Irresistível com todos aqueles brutamontes cantando sobre sentimentos enquanto fazem coreografias incríveis.
Att...
Grande Hugo, como vai?
Vergonhosamente confesso; até hoje nunca assisti esses dois clássicos!
Preciso adquiri-los o maia rápido possível.
Grande abraço!
Dois grandes musicais, e ambos estrelados por Howard Keel, que embora não fosse um grande intérprete como ator, mas tinha estatura e um vozeirão de tenor, adequado para os antigos musicais da MGM. Parabéns pela reminiscência. Abraços.
Gilberto - Sete Noivas tem coreografias mais legais.
Fabiane - Foi uma ideia bem original.
Jefferson - Você que adora clássicos. Sei que logo você assistirá.
Paulo - Howard Keel é um dos muitos astros antigos que ficaram praticamente esquecidos.
Abraço
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