Thunder Road (Thunder Road, EUA, 2018) – Nota 7
Direção – Jim Cummings
Elenco – Jim Cummings, Nican Robinson, Kendal Farr, Jocelyn DeBoer, Macon Blair, Chelsea Edmundso, Ammie Masterson, Bill Wise.
A morte da mãe desencadeia uma série atitudes bizarras do policial Jim Arnaud (Jim Cummings), que também enfrenta o fim do seu casamento e a dificuldade em lidar com a filha pequena Crystal (Kendal Farr).
Escrito, dirigido e protagonizado por Jim Cummings, este longa é a versão estendida de um curta que ele mesmo fez dois anos antes. O longa varia entre a comédia e a tragédia desde a patética sequência inicial do velório.
A proposta de Cummings é mostrar como os defeitos de uma pessoas podem vir à tona de uma forma crua quando ela percebe que sua vida está desmoronando. O personagem é um ser humano patético que faz o espectador sentir pena mesmo no momentos em que ele passa dos limites.
O que pode parecer um filme bobo à primeira vista, nas entrelinhas deixa claro como muitas pessoas tem dificuldade com as relações pessoais e profissionais.
O Lobo de Snow Hollow (The Wolf of Snow Hollow, EUA, 2020) – Nota 6,5Direção – Jim Cummings
Elenco – Jim Cummings, Riki Lindhome, Robert Forster, Chloe East.
Durante o inverno na pequena cidade de Snow Hollow, assassinatos brutais começam a ocorrer e levam as pessoas a acreditar que um lobo seja o predador. John (Jim Cummings) é o policial filho do veterano xerife (Robert Forster) que não acredita na história e tem a certeza de que o assassino é um homem.
O ator, diretor e roteirista Jim Cummings vive aqui um papel muito semelhante ao seu filme anterior “Thunder Road”. Ele interpreta um policial divorciado, que sofre por não conseguir se conectar com a filha e que demonstra desequilíbrio psicológico nos momentos de tensão.
Nestes dois papéis fica a impressão de que Cummings está fazendo uma curiosa terapia para lidar com seus próprios demônios ou interpretando alguém que viveu ou vive muito próximo a ele.
O filme é interessante e bastante violento, com a trama guardando uma surpresa para o clímax. Vale citar que este foi o último trabalho de Robert Forster.
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