quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Atos de Violência & Killerman: A Lei das Ruas

 


Atos de Violência (Acts of Violence, Canadá, 2018) – Nota 6
Direção – Brett Donowho
Elenco – Bruce Willis, Cole Hauser, Shawn Ashmore, Ashton Holmes, Melissa Bolona, Sophia Bush, Sean Brosnan, Mike Epps, Patrick St. Esprit, Tiffany Browser.

Mia (Melissa Bolona) é sequestrada por integrantes de uma rede de tráfico de mulheres. Desesperado e sem perspectivas de que a polícia a encontre, seu noivo Roman (Ashton Holmes) pede ajuda para seus irmãos Deklan (Cole Hauser) e Brandon (Shawn Ashmore), que são veteranos do exército. O trio decide procurar a garota por contra própria. Em paralelo, uma dupla de policiais (Bruce Willis e Sophia Bush) investiga o caso, mas são obrigados a seguir a lei. 

Dos vários filmes policiais genéricos que Bruce Willis trabalhou nos últimos anos, este é um dos mais aceitáveis. Mesmo com falhas, o roteiro explora temas clássicos do gênero como a investigação clandestina e a vingança pelas próprias mãos. As sequências de violência são competentes e as soluções também fogem do lugar comum. 

O filme perde pontos pela inexpressividade dos vilões e pela pouca participação de Willis, que tem como sequência mais importante a da perseguição dentro do edifício logo no início.

Killerman: A Lei das Ruas (Killerman, EUA, 2019) – Nota 5,5
Direção – Malik Bader
Elenco – Liam Hemsworth, Emory Cohen, Diane Guerrero, Zlatko Buric, Suraj Sharma, Nickola Shreli, Mike Moh.

Em Nova York, Moe (Liam Hemsworth) e Skunk (Emory Cohen) lavam dinheiro para o tio do segundo, o mafioso croata Perico (Zlatko Buric). Quando Skunk convence Moe a negociar um carregamento de drogas com nigerianos sem avisar ao tio, a vida da dupla se transforma em um inferno. Eles entram em conflito com policiais corruptos e precisam ainda pagar Perico para compensar os problemas causados. 

A ambientação no submundo de Nova York e o clima de tragédia lembram os longas policiais dos anos setenta, porém os pontos positivos terminam por aí. O roteiro e a direção de Malik Bader deixam bastante a desejar. São furos no roteiro, uma reviravolta maluca envolvendo perda de memória, situações resolvidas de forma fácil demais e péssimas interpretações, principalmente dos coadjuvantes. 

No final, o diretor ainda tenta induzir o espectador a acreditar que se trata de uma história real. É uma pena, a premissa tinha tudo para render um filme bem melhor.


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