Direção – Wojciech Smarzowski
Elenco – Arkadiusz Jakubik, Robert Wieckiewicz, Jacek
Braciak, Janusz Gajos, Joanna Kulig, Adrian Zaremba.
Na sequência inicial, três padres se divertem bebendo e
cantando paródias religiosas em um apartamento. No dia seguinte eles voltam
para a vida normal, ou melhor, não tão normal assim.
Padre Lisowski (Jacek
Braciak) é um sujeito ambicioso e manipulador que trata de negociatas da Igreja
para construção de um enorme templo. Ele também deseja ser transferido para Roma.
Padre Trybus (Robert Wieckiewicz) divide seu tempo entre a bebida, o namoro
escondido com Hanka (Joanna Kulig) e os pedidos de doação para os fiéis. O
terceiro elo é o Padre Kukula (Arkadiusz Jakubik), que também trabalha como
professor em um colégio e que se vê acusado de pedofilia.
Este longa causou uma
enorme polêmica na Polônia, sendo repudiado pela Igreja Católica e ao mesmo
tempo se tornando um grande sucesso de bilheteria.
O objetivo do roteiro é
mostrar o lado obscuro da Igreja Católica, que pode ser também comparado com
outras religiões e seitas, em que fatos terríveis como disputa pelo poder,
negócios escusos, chantagens, sexo e pedofilia são jogados para debaixo do tapete.
Um dos acertos do roteiro é mostrar as consequências destas situações na vida
dos padres e não somente na questão dos fiéis enganados. Toda a pressão
enfrentada pelos padres, incluindo o absurdo celibato são gatilhos para
depressão, alcoolismo e até mesmo suicídio.
Os pecados do trio de protagonistas
são explicados em rápidos flashbacks que deixam claro que o sofrimento por qual
eles passaram terminaram por moldar o caráter, tanto para o bem, quanto para o
mal.
O resultado é um ótimo drama, bastante pesado e extremamente atual.
2 comentários:
Deve ter sido mesmo polêmico rsrs
Infelizmente atual (ou atemporal) e talvez mesmo necessário, apesar do desconforto que possa gerar, por promover reflexão sobre questões religiosas tão descabidas.
Luli - É uma história muito atual. Vale a pena ser visto.
Bjs
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