Direção – Rodrigo Sorogoyen
Elenco – Antonio de la Torre, Monica Lopez, Josep Maria Pou,
Bárbara Lennie, Nacho Fresneda, Ana Wagener, Luis Zahera, Francisco Reyes.
Espanha, 2007. Na sequência inicial um grupo de amigos em
uma mesa de restaurante conta piadas e debocha das falcatruas que estão
acostumados a cometer. Logo, descobrimos que são políticos e agregados
ligados a um partido.
Quando estoura um escândalo que a princípio aponta apenas
para um dos integrantes do grupo e em seguida chega em Manuel (Antonio de la
Torre), que estava prestes a assumir o comando do partido, a aparente amizade
se transforma numa sucessão de mentiras e traições, com cada um pensando em
salvar a própria pele.
Este ótimo drama espanhol foca no tema da corrupção
política de uma forma atual e por sinal muito parecida com o que ocorre em nosso
país.
Apesar de ser corrupto, o protagonista vivido pelo sempre competente Antonio
de la Torre desperta uma estranha simpatia à partir do momento que seu
desespero vem à tona ao perceber que todos seus colegas se afastaram, torcendo
para ele “segurar a bronca” sozinho.
As sujeiras dos bastidores da política são
detalhadas de forma real, mostrando um mundo onde a falta de escrúpulos é algo
comum.
É um filme que passa a mensagem de que é quase impossível vencer a
corrupção.
2 comentários:
Interessante a dinâmica do filme.
E muito atual, talvez atemporal.
Eu já perdi as esperanças em ver algo relacionado à política sem ter corrupção e conchavos.
Indicação devidamente anotada.
Luli - A política no mundo inteiro é recheada de corruptos e defesa de interesses pessoais e de grupos. A diferença entre os países está na forma como este tipo de corrupção é combatido. Infelizmente no Brasil existem muito defensores de corruptos.
Bjs
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