segunda-feira, 3 de setembro de 2018

211: O Grande Assalto & Conexão Mortal


211: O Grande Assalto (211, EUA, 2018) – Nota 5
Direção – York Alec Shackleton
Elenco – Nicolas Cage, Michael Rainey Jr, Dwayne Cameron, Sophie Skelton, Ori Pfeffer, Cory Hardrict.

No Iraque, um grupo paramilitar mata o executivo que os contratou e tentou enganá-los roubando uma fortuna. Para recuperar o dinheiro, os mercenários voltam aos Estados Unidos e preparam um assalto ao banco onde o dinheiro está depositado.

Uma dupla de policiais que são sogro e genro (Nicolas Cage e Dwayne Cameron) leva no banco traseiro da viatura um adolescente (Michael Rainey Jr) que participa de uma ação educativa. Quando eles passam em frente ao banco e percebem a estranha movimentação, terminam recebidos com tiros, dando início a um violento conflito. 

Por mais que as várias sequências de tiroteio prendam a atenção do espectador que gosta do gênero, fica impossível deixar de lado os clichês absurdos do roteiro e as péssimas interpretações. Policial que descobre no mesmo dia do assalto que vai ser pai, relacionamento difícil entre pai e filha e bandidos psicopatas são os ingredientes. 

A cada novo filme fica difícil entender as escolhas de Nicolas Cage. São bombas seguidas de bombas.

Conexão Mortal (Cell, EUA, 2016) – Nota 5
Direção – Tod Williams
Elenco – John Cusack, Samuel L. Jackson, Isabelle Fuhrman, Stacy Keach, Owen Teague, Clark Sarullo, Ethan Andrew Casto.

Ao voltar de uma viagem de negócios, o escritor Clay Ridell (John Cusack) se vê em meio a uma loucura generalizada dentro do aeroporto de Boston. As pessoas que utilizam celular são afetadas por um sinal e passam a agir de forma irracional, atacando as demais pessoas com extrema violência.

Ele consegue escapar do local junto com o condutor do metrô Tom McCourt (Samuel L. Jackson). Não demora para uma garota (Isabelle Furhman) se juntar a dupla, que pretende seguir até uma cidade próxima para tentar localizar a esposa e o filho de Clay. 

Baseado num livro de Stephen King, este longa lembra em parte uma antiga história do escritor que foi adaptada para o cinema nos anos oitenta com o nome “Comboio do Terror”. Naquele filme a premissa era que as máquinas tomavam vida e atacavam as pessoas. Aqui King reciclou em parte esta ideia explorando aparelhos de celular como transmissores que transformam os humanos em zumbis. 

A narrativa vai razoavelmente bem durante os dois primeiros terços, mesmo apresentando efeitos especiais vergonhosos. A coisa desanda completamente na parte final, com um clímax bizarro e uma decisão pra lá de ridícula tomada pelo personagem de John Cusack, que por sinal está seguindo o caminho de Nicolas Cage protagonizando um filme ruim atrás do outro. 

Fica a sensação de que mesmo reciclada, a história tinha potencial para render um filme muito melhor. 

4 comentários:

Liliane de Paula disse...

Raramente gosto de alguma coisa de Nicolas Cage.
Mas gosto muito de John Cusack.
Esse "Conexão mortal" parece interessante mas nem consigo imaginar um final.

Hugo disse...

Liliane - A premissa de "Conexão Mortal" é boa, mas o desenvolvimento é fraco e o final terrível.

Luli Ap. disse...

O primeiro vou passar, gosto do Nicolas Cage, mas concordo que ele não vem de uma boa fase faz tempo :(
Já Conexão mortal é complexo, gostei do livro, sou kingniana de carteirinha, e gostei do filme, até que no fim fiquei tipo: Oi????
Talvez fizesse mais sentido dez anos atrás se for visto como uma espécie de alerta para a dependência das pessoas com os celulares :/
Bjs Luli

Hugo disse...

Luli - Acredito que a ideia de King fosse mesmo fazer uma crítica ao uso excessivo dos celulares, mas infelizmente o final deixa bastante a desejar.

Bjs