O Cerco de Jadotville (The Siege of Jadotville, Irlanda /
África do Sul, 2016) – Nota 7,5
Direção – Richie Smyth
Elenco – Jamie Dornan, Mark Strong, Jason O’Mara, Guillaume
Canet, Danny Sapani, Mikael Persbrandt, Michael McElhatton, Ronan Raftery,
Emmanuelle Seigner.
Em 1961, a República do Congo sofria com uma guerra civil
após o general Tshombe (Danny Sapani) tomar o poder. As minas de urânio eram
alvo de americanos, russos e franceses.
Para tentar acalmar a situação, a ONU
envia uma tropa com cento e cinquenta soldados irlandeses para defender um
local chamado Jadotville. Os soldados liderados por Pat Quinlan (Jamie Dornan)
não tinham experiência alguma em combate e nem imaginavam o que iriam
enfrentar.
Poucos dias depois de chegarem a cidade, eles são cercados pelo
exército de Tshombe que tem o apoio de mercenários franceses comandados por
Falques (Guillaume Canet).
Baseado em uma história real, este longa é
competente nas duas frentes que a narrativa aborda. As cenas de ação são à moda
antiga, com tiroteios, explosões, dublês e muitos figurantes, tudo isso sem
utilizar CGI.
O outro ponto positivo é a própria história, que detalha os
bastidores do conflito mostrando que como sempre a politicagem, a sede pelo
poder e a ganância foram os estopins da violência.
Sem entrar em grandes
detalhes, vale citar que a história real veio à tona de forma verdadeira apenas
muitos anos depois.
Para quem gosta de ação com pitadas de política, este longa
é uma ótima opção.
2 comentários:
O que é CGI?
Não conheço os atores.
Num filme assim a gente consegue entender o que está por trás de conflitos.
Inclusive os daqui.
Liliane - CGI são os efeitos especiais feitos por computação gráfica. Hoje na maioria dos filmes com muitos figurantes, é utilizado este recurso para "duplicar" a quantidade de pessoas em cena.
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