sexta-feira, 12 de maio de 2017

Ithaca

Ithaca (Ithaca, EUA, 2015) – Nota 6
Direção – Meg Ryan
Elenco – Alex Neustaedter, Sam Shepard, Hamish Linklater, Meg Ryan, Tom Hanks, Jack Quaid, Gabriel Basso, Molly Gordon, Spencer Howell.

Cidade de Ithaca, Califórnia, 1942. Homer (Alex Neustaedter) consegue um emprego como mensageiro da empresa de telégrafos local. Com sua bicicleta, Homer atravessa a cidade para entregar todo tipo de mensagem, inclusive avisando famílias da morte de filhos que estão lutando na Segunda Guerra. 

O próprio Homer sofre pelo irmão (Jack Quaid) que foi convocado e também pela recente morte do pai (Tom Hanks). Sua mãe (Meg Ryan) tenta enfrentar as tristezas com serenidade. As dificuldades da época terminam por moldar o caráter de Homer, que ainda cria um laço de amizade com um velho funcionário do telégrafo (Sam Shepard). 

A estreia da atriz Meg Ryan na direção desperdiça uma sensível história baseada em livro de William Saroyan. A proposta da história é mostrar o amadurecimento de um adolescente e o sofrimento das pessoas que ficaram na América enquanto seus filhos, irmãos e netos foram defender o país na Segunda Guerra. 

Infelizmente, o filme falha em vários aspectos. O roteiro parece ter sido escrito como um simples resumo do livro, deixando pontas em aberto e com pulos no tempo que deixam o espectador perdido, além da coincidência das “chegadas” na cena final. 

Os personagens são mal desenvolvidos. Meg Ryan se mostra apática nas poucas cenas em que aparece e a minúscula presença de Tom Hanks é entendida apenas por ele ser um dos produtores do filme. 

É uma pena, além da história, a reconstituição de época é muito bem feita e dois personagens se destacam. O protagonista vivido por Alex Neustaedter dá conta do recado como o jovem que começa a entender como o funciona o mundo e o garotinho Spencer Howell de apenas quatro anos de idade que interpreta o irmão mais jovem chamado Ulysses. Com graça e espontaneidade, o menino rouba as cenas em que aparece. 

2 comentários:

Liliane de Paula disse...

O filme é recente (2015) e parece tem uma boa história.
Meg Rayn deve ter aprendido a fazer cinema.
As falhas que vc nota, certamente, eu não notaria.
Vou anotar para vê se encontro.

Vc tem Netflix?

Hugo disse...

Liliane - A história é melhor do que filme. Meg Ryan precisa melhorar se quiser ter uma carreira como diretora.

Não tenho Netflix.