segunda-feira, 1 de maio de 2017

O Mar de Árvores

O Mar de Árvores (The Sea of Trees, EUA, 2015) – Nota 6,5
Direção – Gus Van Sant
Elenco – Matthew McConaughey, Ken Watanabe, Naomi Watts.

Arthur Brennan (Matthew McConaughey) viaja dos EUA para o Japão com o objetivo de cometer suicídio em uma belíssima floresta aos pés do Monte Fuji, local famoso por este tipo de ato desesperado. 

Ao entrar na floresta, Arthur encontra um sujeito (Ken Watanabe) que está ferido, desorientado e que diz estar tentando encontrar a trilha de saída há dois dias. Arthur tenta ajudar homem que diz se chamar Takumi, porém os dois terminam perdidos em meio a densa vegetação. 

Em uma narrativa em flashbacks, vemos a conturbada relação de Arthur com sua esposa Joan (Naomi Watts) e aos poucos descobrimos porque ele decidiu acabar com a própria vida. 

Apesar da maioria de seus trabalhos serem dramas, fica difícil identificar um estilo em Gus Van Sant. Aqui, a belíssima fotografia nas cenas da floresta e a angústia dos personagens lembram o cinema de Terrence Malick, com bem menos loucura, é claro. 

A crítica detonou o filme, que a meu ver é mediano. Um dos motivos das críticas ruins é o roteiro previsível, que inclui um toque espiritual, que por sinal não me incomodou. Não chega a ser autoajuda, é mais uma história sobre pessoas que tentam reencontrar seu caminho na vida. 

Os destaques do elenco ficam para Matthew McConaughey e Naomi Watts, que “discutem a relação” em várias sequências. Por outro lado, o japonês Ken Watanabe não convence, mesmo com seu personagem tendo importância na trama. 

É um filme para quem gosta de dramas com uma locação que foge do lugar do comum.

4 comentários:

Marília Tasso disse...

Não gostei do tom do filme, adorei a interpretação de Matthew McConaughey e a fotografia, mas o modo como a história é conduzida não me cativou.

Hugo disse...

Marília - O filme mesmo apenas razoável. As locações são belíssimas.

Abraço

Liliane de Paula disse...

Matthew McConaughey é um ator que gosto muito.
Esse filme até me interessa, mas já vi que não vou conseguir encontrar.
Será o que fato dele encontrar o japonês perdido ajudou-o em alguma coisa?

Hugo disse...

Liliane - Na verdade, os dois personagens se ajudam.