domingo, 6 de outubro de 2013

A Maldição dos Mortos-Vivos

A Maldição dos Mortos-Vivos (The Serpent and the Rainbow, EUA, 1988) – Nota 7,5
Direção – Wes Craven
Elenco – Bill Pullman, Cathy Tyson, Zakes Mokae, Paul Winfield, Brent Jennings, Conrad Roberts, Badja Djola, Theresa Merritt, Michael Gough, Paul Guilfoyle, Dey Young.

Dennis Alan (Bill Pullman) é um cientista que trabalha para uma indústria farmacêutica e que viaja para o Haiti com o objetivo de analisar um pó que aparentemente transforma as pessoas em zumbis. Dennis acredita se tratar de algo que poderá ser utilizado para fabricação de um anestésico e desdenha das histórias dos zumbis, porém chegando ao país ele entra em contato com uma cultura estranha e com o medo das pessoas em relação ao poder do pó e dos curandeiros que o manipulam. Durante a pesquisa, ele mesmo sentirá na pele o poder do pó. 

Quando este longa chegou por aqui, a tradução do título e a direção de Wes Craven fizeram boa parte do público acreditar que seria um novo filme de terror explícito, uma mistura de “A Hora do Pesadelo” com “A Volta dos Mortos-Vivos”. Os fãs do terror com muito sangue se decepcionaram, porém o público que gosta de um suspense assustador ficou satisfeito. 

O filme é livremente baseado na história real de Wade Davis, que alega ter tido contato com o chamado “pó zumbi” e sofrido de forma semelhante ao protagonista interpretado por Bill Pullman. 

Além de Pullman em um dos seus primeiros papéis no cinema, vale destacar também o hoje falecido sul-africano Zakes Mokae como o assustador curandeiro.

4 comentários:

Jefferson C. Vendrame disse...

Grande Hugo!
Bela Lembrança;
De fato, fui um daqueles que no auge das vídeo-locadoras, aluguei essa "fita" achando que ia assistir um novo A Volta dos Mortos Vivos" e semelhantes! Realmente, fiquei decepcionado. kkkkk
Talvez, se o assistisse hoje, teria outra reação. A Capa da fita realmente vale mais que mil sinopses na contra capa, por isso imagino que as pessoas alugavam e assistiam sem nem saber o contexto em questão....

Abração!

Hugo disse...

Jefferson - Nos anos oitenta as distribuidoras utilizavam muito este expediente de criar títulos semelhantes para confundir o público e assim lucrar mais.

Abraço

Gustavo disse...

Então, fui um desses infelizes que se decepcionaram com o filme. Eu deveria ter me informado mais antes de vê-lo. Ainda assim, não chega a ser ruim e a abertura é perturbadora.

Hugo disse...

Gustavo - Mesmo sendo irregular, o filme é um bom suspense.

Abraço