É o Fim
(This Is the End, EUA, 2013) – Nota 8
Direção –
Evan Goldberg & Seth Rogen
Elenco –
Seth Rogen, James Franco, Jay Baruchel, Jonah Hill, Craig Robinson, Danny
McBride, Emma Watson, Michael Cera, Mindy Kaling, David Krumholtz, Christopher
Mintz Plasse, Rihanna, Martin Starr, Paul Rudd, Jason Segel, Channing Tatum,
Kevin Hart, Aziz Ansari, Evan Goldberg.
Na última década, o gênero comédia que estava desgastado,
foi buscar inspiração nos grupos de comediantes que fizeram sucesso entre os
anos trinta e cinquenta, como “Os Três Patetas” e “Os Irmãos Marx”. Mesmo longe
da criatividade destes clássicos, alguns filmes divertidos surgiram com estes
novos comediantes que juntaram forças no cinema. Podemos dividir em três
grupos.
O primeiro encabeçado por Adam Sandler, reúne atores que saíram do
“Saturday Night Live”, como Rob Schneider, Chris Rock e David Spade, sem contar
Kevin James, Allen Covert e as participações especiais de Steve Buscemi e John
Turturro.
O segundo grupo tem Ben Stiller como uma espécie de líder que divide
a tela em vários longas com Vince Vaughn, Will Ferrell e os irmãos Owen e Luke
Wilson, que por sinal estes dois últimos ligados ao diretor Wes Anderson e ao
veterano Bill Murray.
O terceiro e mais jovem grupo tem Seth Rogen (e o diretor
Jude Apatow) à frente e protagoniza esta nova comédia que pode ser considerada uma
das melhores dos últimos anos. É um
filme escrachado, recheado de piadas sobre sexo, escatologia e cultura pop, que
tem como ponto principal tirar um sarro dos próprios atores, que interpretam
eles mesmos dando ênfase a seus defeitos.
A trama começa com o reencontro entre
os amigos Jay Baruchel e Seth Rogen, que após meses sem contato, passam o dia
bebendo, fumando maconha e jogando videogame. No final dia, mesmo a
contragosto, Baruchel aceita ir a uma festa na casa de James Franco, local onde
toda a turma de Rogen estará. A dupla logo encontra Jonah Hill, Craig Robinson,
Jason Siegel, Martin Starr, David Krumholtz, Michael Cera e até a cantora
Rihanna e a estrela de “Harry Potter” Emma Watson. A festa regada a bebida e
drogas se transforma em desespero quando ocorre um aparente terremoto. Os
poucos sobreviventes se abrigam na casa e precisam lidar com suas manias e seus
egos enquanto esperam socorro.
Apesar de alguns exageros, a trama funciona ao
tirar um sarro dos filmes sobre o fim do mundo, de uma forma em que a relação
entre os atores lembra até mesmo um reality show. São vários momentos
engraçados, como a sequência de “Segurando as Pontas” que eles tentam criar
dentro da casa, a cena do mal entendido com Emma Watson e as pequenas
participações de um Michael Cera completamente drogado. Vale destacar a
versatilidade de James Franco, que mostra a mesma naturalidade em dramas,
filmes românticos e comédias malucas como esta.
2 comentários:
Pois é, também achei um filme divertido, agora com muitas piadas internas que não devemos ter entendido metade, rs.
bjs
Amanda - É o tipo de filme em que o elenco se diverte tanto ou mais que o público.
Bjos
Postar um comentário