Heróis de Barro (They Came to Cordura, EUA, 1959) – Nota 7
Direção –
Robert Rossen
Elenco –
Gary Cooper, Rita Hayworth, Van Heflin, Tab Hunter, Richard Conte, Dick York,
Michael Callan.
Em 1916, durante a luta do exército americano contra os
revolucionários de Pancho Villa na fronteira dos Estados Unidos com o México, o major
Tom Thorn (Gary Cooper) ganha fama de covarde e como castigo é obrigado a acompanhar
numa viagem até o forte de Cordura, cinco soldados que concorrem a uma medalha
de honra por bravura.
A ideia dos oficiais é fazer com que Thorn aprenda o que é heroísmo na companhia do grupo. Segue junto com o grupo a americana Adelaide (Rita Hayworth) acusada de cooperar com os rebeldes mexicanos. A dura viagem pelo deserto faz com que cada um dos soldados mostre sua verdadeira, bem diferente do heroísmo apontado pelos oficiais, obrigando ao humilhado major Thorn tomar a frente do grupo e quem sabe recuperar sua honra.
A ideia dos oficiais é fazer com que Thorn aprenda o que é heroísmo na companhia do grupo. Segue junto com o grupo a americana Adelaide (Rita Hayworth) acusada de cooperar com os rebeldes mexicanos. A dura viagem pelo deserto faz com que cada um dos soldados mostre sua verdadeira, bem diferente do heroísmo apontado pelos oficiais, obrigando ao humilhado major Thorn tomar a frente do grupo e quem sabe recuperar sua honra.
Este western com
toques de drama utiliza uma premissa comum ao gênero, colocar à prova um personagem
taxado de covarde que tem a chance de mostrar seu valor, tendo como destaque o
ótimo elenco. O sempre competente Gary Cooper divide a tela com a bela Rita
Hayworth, aqui bem longe do estilo mulher fatal, tendo ainda nomes como Van Heflin (“Os
Brutos Também Amam” e “Galante e Sanguinário”) e jovens como Tab Hunter,
Richard Conte e Dick York, este o futuro astro da série “A Feiticeira”.
Como
curiosidade, o diretor Robert Rossen comandou também o ótimo “Desafio à
Corrupção” com Paul Newman, longa que teve uma espécie de sequência em “A Cor
do Dinheiro” de Martin Scorsese, onde Newman interpretava o mesmo papel.
Sangue Sobre o Sol (Blood on the Sun, EUA, 1945) – Nota 5,5
Direção – Frank Lloyd
Elenco –
James Cagney, Sylvia Sidney, Porter Hall, John Emery, Robert Armstrong, Wallace
Ford.
Produzido quando
a Segunda Guerra estava acabando, este longa com uma trama absurda foi mais uma
ação de Hollywood no chamado esforço de guerra, transformando os inimigos
japoneses em cruéis assassinos, inclusive criando um ditador que é chamado de
“Hitler Japonês” nas legendas dos créditos iniciais.
O astro James Cagney é o
herói sem armas, que enfrenta o corrupto governo japonês sem medo, inclusive em cenas de ação onde luta judô, sendo uma delas contra um oficial japonês
pelos menos meio metro mais alto do que ele.
O ponto positivo é a recriação de
Tóquio em estúdio, que inclusive venceu o Oscar de Direção de Arte e que
funciona com simplicidade, sendo realçado pela bela fotografia em preto e
branco.
Deve-se levar em conta a época em que foi produzido o longa para
aceitar a trama exagerada, inclusive as atuações, várias delas com atores
americanos interpretando japoneses debaixo de maquiagem e assim quem sabe se
divertir com os absurdos.
2 comentários:
Saudações Hugo, tudo jóia?
Duas excelentes películas, verdadeiras obras primas da Sétima Arte que merecem ser vistas e revistas sempre, uma estrelada por Gary Cooper e a outra por James Cagney! Ótima Lembrança!!!
Hugo, meu blog esta fazendo aniversário e fiz uma menção honrosa a vc e ao seu espaço no artigo de homenagem. Grande abraço e êxito em seus projetos.
Paulo Telles.
FILMES ANTIGOS CLUB ARTIGOS
Paulo, tudo ótimo.
Agradeço pela menção no seu blog e dou meus parabéns pelo aniversário de três anos.
Que continue com o blog por muitos anos.
Abraço
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