Barcelona (Barcelona, EUA / Espanha, 1994) – Nota 7
Direção –
Whit Stillman
Elenco –
Taylor Nichols, Chris Eigeman, Tushka Bergen, Mira Sorvino, Jack Gilpin, Thomas
Gibson.
Barcelona, início dos anos oitenta, Ted (Taylor Nichols) é
um executivo americano sério e conservador que trabalha na cidade. Quando ele recebe
a inesperada visita do primo Fred (Chris Eigeman), um oficial da marinha
americana, Ted tem seu modo de vida confrontado pela forma relaxada do primo.
A
diferença de personalidades e pensamentos é posta à prova também porque Fred
está na cidade de modo oficial, representando o governo americano e sendo visto
como uma espécie de fascista, já que na Espanha ainda estava bem viva a lembrança dos anos de ditadura do General Franco. Por outro lado, Ted namora uma ativista de esquerda
(Tushka Bergen). Mesmo sendo oficial da marinha, Fred gosta de aproveitar a
vida e acaba se envolvendo com uma garota de programa (Mira Sorvino).
Este
inteligente longa brinca com o choque cultural, tanto entre americanos e
espanhóis, como entre conservadores e liberais, tendo ao fundo a bela cidade de
Barcelona como cenário.
O filme é também o segundo longa de Whit Stillman, que
estreou com “Metropolitan”, uma interessante crítica a um grupo de jovens de
família ricas de Manhattan, trabalho independente que resultou em elogios da
crítica.
Depois deste “Barcelona”, Stillman dirigiu seu trabalho mais
conhecido, o drama “Os Últimos Embalos da Disco”, isto em 1998 e em seguida
desapareceu. Ele voltou em 2011 com um filme chamado “Descobrindo o Amor”, que
não foi notado pela crítica e que eu ainda não assisti.
Como curiosidade, nos
três filmes anteriores de Stillman, o ator Chris Eigeman tem papel de destaque.
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