Angie (Angie, EUA, 1994) – Nota 6,5
Direção – Martha Coolidge
Elenco – Geena Davis, James Gandolfini, Aida Turturro,
Stephen Rea, Philip Bosco, Jenny O'Hara, Michael Rispoli.
Nesta semana o cinema perdeu o ator James Gandolfini, o
eterno Tony Soprano. A carreira de Gandolfini foi um exemplo de como um papel pode mudar completar o destino de um ator ou atriz. Quando foi escolhido para viver
Tony Soprano, Gandolfini era apenas um coadjuvante quase sempre escolhido para
interpretar algum vilão menor ou um descendente de italiano, já que sua origem
estava clara nos traços, no tamanho e no sotaque de New Jersey.
O sucesso da série
transformou o ator em astro mundial, uma fama inesperada e uma mudança radical
na carreira. Até ontem eu pouco sabia sobre sua vida pessoal e descobri que
durante a série ele se separou da esposa e enfrentou problemas com álcool e
drogas, fatos talvez desencadeados pelo sucesso.
Para fugir do lugar comum,
resolvi comentar sobre um dos primeiros trabalhos do ator no cinema, esta
comédia dramática onde contracenou com a então estrela Geena Davis. Geena Davis
é Angie, uma jovem do Brooklin que namora a bastante tempo com Vinnie (James
Gandolfini), um sujeito filho de italianos, com um jeito ao mesmo tempo rústico
e inseguro em relação a casamento. Quando Angie engravida, Vinnie então resolve
casar, porém agora jovem é quem decide ter a criança sozinha e mudar sua vida,
não aceitando ficar com o namorado por causa do filho.
O roteiro utiliza as
tradições das famílias italianas para criar um conflito entre a rebeldia pela
liberdade da jovem Angie, sua família e o personagem de Gandolfini que se sente
perdido quando é rejeitado. O resultado é apenas razoável, mas provavelmente a
interpretação de Gandolfini tenha ajudado na escolha para ser Tony Soprano.
Como curiosidade, Michael Rispoli e Aida Turturro trabalharam novamente com
Gandolfini em “The Sopranos”. Rispoli apenas na primeira temporada a Aida no
importante papel da irmã de Tony..
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