Direção –
Omar Naim
Elenco –
Robin Williams, Mira Sorvino, James Caviezel, Mimi Kuzyk, Stephanie Romanov,
Thom Bishops, Genevieve Buechner, Brendan Fletcher.
No futuro, as pessoas ao nascer recebem um chip implantado
no cérebro que guardará as imagens de sua vida inteira. Quando a pessoa morre,
uma empresa edita os melhores momentos de sua vida, excluindo as atitudes ruins
e cria uma apresentação na cerimônia do funeral.
O estranho Alan Hakman (Robin
Williams) é considerado o melhor editor deste tipo de trabalho, conseguindo
extrair o melhor da vida das pessoas, porém sua vida pessoal é complicada, ele
tem um relacionamento frio com a namorada (Mira Sorvino) e ainda guarda um
segredo de infância.
O lado profissional também fica abalado quando ao montar
as memórias de um determinada pessoa, ele começa a ser pressionado por um
sujeito (James Caviezel) que participa de um grupo que é totalmente contra este
trabalho.
Assim como fez em “Insônia” e “Retratos de uma Obsessão”, Robin
Williams cria um personagem soturno e calado, quase um sujeito sem alma, porém
apenas sua interpretação não consegue salvar este filme que tem uma premissa
diferente, mesmo que absurda (quanto tempo levaria para alguém analisar a vida
inteira de um sujeito em imagens?). O desenrolar da trama é tão frio quando o
personagem de Williams, além de exagerar no uso de flashbacks, resultando num filme apenas razoável.
2 comentários:
Gostei mais do filme pelo estilo de Robin Willians, que não costuma fazer papéis assim, do que pelo roteiro.
Merece uma visita geral.
abs
Renato - O filme é apenas razoável.
Abraço
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