sexta-feira, 26 de abril de 2013

A Casa de Vidro & P2 - Sem Saída


A Casa de Vidro (The Glass House, EUA, 2001) – Nota 6
Direção – Daniel Sackheim
Elenco – Leelee Sobieski, Diane Lane, Stellan Skarsgard, Bruce Dern, Trevor Morgan, Kathy Baker, Chris Noth, Michael Paul Chan, Michael O’Keefe.

Os irmãos Ruby (Leelee Sobieski) e Rhet (Trevor Morgan) perdem os pais em um acidente de carro e acabam sendo adotados pelo casal Glass, que se tornam seus tutores. Terry (Stellan Skarsgard) e Erin (Diane Lane) a princípio se mostram interessados e preocupados com os adolescentes, porém aos poucos fatos estranhos começam a acontecer e fazem com que Ruby passe a desconfiar do casal, que na verdade tem interesses bem diferentes do que o bem estar dos irmãos. 

Este suspense repleto de clichês foi a estreia na direção de um longa de Daniel Sackheim e até o momento seu único trabalho para o cinema. Com uma longa carreira dirigindo episódios de seriados como “Arquivo X”, “Nova York Contra o Crime” e “Law & Order”, Sackheim não conseguiu deixar de lados os maneirismos da tv e entregou um filme previsível, tendo como ponto positivo apenas algumas boas cenas de suspense. 

A bonita Leelee Sobieski (muito parecida com Helen Hunt quando jovem) foi uma aposta que não se confirmou como boa atriz e os competentes Stellan Skarsgard e Diane Lane tentam dar alguma credibilidade ao casal de vilões sem muito sucesso. 

O resultado é um suspense no máximo razoável.

P2 – Sem Saída (P2, EUA, 2007) – Nota 6,5
Direção – Franck Khalfoun
Elenco – Rachel Nichols, Wes Bentley.

A jovem executiva Angela (Rachel Nichols) é a última pessoa a sair do edifício onde trabalha na véspera de natal. Quando tenta ligar o carro ele falha. Ela busca ajuda com o segurança da garagem, o solícito Thomas (Wes Bentley) que tenta fazer o carro funcionar, mas não consegue. Angela decide sair do edifício para buscar um táxi, mas descobre o porteiro desapareceu e o local está totalmente fechado. A situação estranha piora quando Thomas a ataca, dando início a uma noite de terror. 

O roteiro do diretor Khalfoun em parceria com o também diretor Alejandre Aja (que aqui é o produtor), apresenta uma premissa ao estilo dos filme de suspense B, com uma história simples que se baseia num jogo de gato e rato entre predador e a possível vítima. Aja que fez o interessante “Viagem Maldita” (refilmagem de “Quadrilha de Sádicos” de Wes Craven) e o fraco “Espelhos do Mal” com Kiefer Sutherland, mesmo não sendo o diretor aqui, vemos seu estilo em algumas sequências sanguinárias, como a luta da protagonista com o cão e principalmente na cena do sujeito amarrado a uma cadeira de escritório. 

Quanto aos protagonistas, para nós homens é ótimo ver o generoso decote que a voluptuosa Rachel Nichols apresenta por quase todo o filme, além do vestido justo e molhado da parte final. Já Wes Bentley não convence nos momentos em que precisa demonstrar fúria, parecendo mais a vontade nas sequências de tortura psicológica. 

O resultado é um suspense que prende atenção, mesmo que o final seja o mais previsível possível. 

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