A Casa de Vidro (The Glass House, EUA, 2001) – Nota 6
Direção –
Daniel Sackheim
Elenco –
Leelee Sobieski, Diane Lane, Stellan Skarsgard, Bruce Dern, Trevor Morgan,
Kathy Baker, Chris Noth, Michael Paul Chan, Michael O’Keefe.
Os irmãos Ruby (Leelee Sobieski) e Rhet (Trevor Morgan)
perdem os pais em um acidente de carro e acabam sendo adotados pelo casal
Glass, que se tornam seus tutores. Terry (Stellan Skarsgard) e Erin (Diane
Lane) a princípio se mostram interessados e preocupados com os adolescentes,
porém aos poucos fatos estranhos começam a acontecer e fazem com que Ruby passe
a desconfiar do casal, que na verdade tem interesses bem diferentes do que o
bem estar dos irmãos.
Este suspense repleto de clichês foi a estreia na direção
de um longa de Daniel Sackheim e até o momento seu único trabalho para o
cinema. Com uma longa carreira dirigindo episódios de seriados como “Arquivo
X”, “Nova York Contra o Crime” e “Law & Order”, Sackheim não conseguiu
deixar de lados os maneirismos da tv e entregou um filme previsível, tendo como
ponto positivo apenas algumas boas cenas de suspense.
A bonita Leelee Sobieski
(muito parecida com Helen Hunt quando jovem) foi uma aposta que não se
confirmou como boa atriz e os competentes Stellan Skarsgard e Diane Lane tentam
dar alguma credibilidade ao casal de vilões sem muito sucesso.
O resultado é um
suspense no máximo razoável.
P2 – Sem Saída (P2, EUA, 2007) – Nota 6,5
Direção – Franck Khalfoun
Elenco –
Rachel Nichols, Wes Bentley.
A jovem executiva Angela (Rachel Nichols) é a última pessoa
a sair do edifício onde trabalha na véspera de natal. Quando tenta ligar o carro
ele falha. Ela busca ajuda com o segurança da garagem, o solícito Thomas (Wes
Bentley) que tenta fazer o carro funcionar, mas não consegue. Angela decide
sair do edifício para buscar um táxi, mas descobre o porteiro desapareceu e o
local está totalmente fechado. A situação estranha piora quando Thomas a ataca,
dando início a uma noite de terror.
O roteiro do diretor Khalfoun em parceria
com o também diretor Alejandre Aja (que aqui é o produtor), apresenta uma
premissa ao estilo dos filme de suspense B, com uma história simples que se
baseia num jogo de gato e rato entre predador e a possível vítima. Aja que fez
o interessante “Viagem Maldita” (refilmagem de “Quadrilha de Sádicos” de Wes
Craven) e o fraco “Espelhos do Mal” com Kiefer Sutherland, mesmo não sendo o
diretor aqui, vemos seu estilo em algumas sequências sanguinárias, como a luta
da protagonista com o cão e principalmente na cena do sujeito amarrado a uma
cadeira de escritório.
Quanto aos protagonistas, para nós homens é ótimo ver o
generoso decote que a voluptuosa Rachel Nichols apresenta por quase todo o
filme, além do vestido justo e molhado da parte final. Já Wes Bentley não
convence nos momentos em que precisa demonstrar fúria, parecendo mais a vontade
nas sequências de tortura psicológica.
O resultado é um suspense que prende
atenção, mesmo que o final seja o mais previsível possível.
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