Direção –
Robert Schwentke
Elenco –
Jodie Foster, Peter Sarsgaard, Sean Bean, Kate Beahan, Michael Irby, Erika
Christensen, Marlene Lawston, Assaf Cohen, Brent Sexton, Greta Scacchi, John
Benjamin Hickey, Christian Berkel.
Após a morte do marido, Kyle Pratt (Jodie Foster) resolve
sair de Berlim e voltar para os Estados Unidos com a filha pequena Julia
(Marlene Lawston). Abalada pela situação, Kyle que ainda leva o corpo do marido
para ser enterrado nos Estados Unidos, decide dormir um pouco durante o vôo
utilizando algumas poltronas vazias, assim como sua filha. Quando Kyle acorda,
percebe que Julia sumiu e pessoa alguma a viu, situação que dá início a uma
busca desesperada dentro do gigantesco avião. Aos poucos a tripulação e os
outros passageiros passam a acreditar que a criança não existe e que Kyle está
maluca em virtude da morte do marido.
Tramas de suspense em locais fechados tem
a favor o clima de claustrofobia, fato que existe aqui e mantém o interesse
pela história em pelo menos três quartos do longa, enquanto o espectador também tem dúvidas sobre a sanidade de Kyle, porém ao mesmo tempo o diretor
deve ter a criatividade de explorar o local e não exagerar nos absurdos.
Nestes
mesmos primeiros três quartos os espaços do enorme avião são bem explorados,
mesmo com as falhas no roteiro. Os problemas surgem na parte final, quando a
explicação pelo sumiço da criança se mostra no mínimo fantasiosa, culminando no
batido clímax de ação.
No elenco o único destaque é Jodie Foster, que como
sempre cumpre bem o papel, lembrando sua interpretação em “O Quarto do
Pânico”. Em contrapartida a garota Marlene Lawston é totalmente inexpressiva.
O
diretor alemão Robert Schwentke se saiu um pouco melhor no divertido “Red –
Aposentados e Perigosos”.
6 comentários:
Consegue ser um thriller que entretem. Nada demais, a não ser por Foster.
http://espectadorvoraz.blogspot.com.br/2012/08/espectador-voraz-on-volta-dos-que-nao.html
Bom filme......gostei.
Também gosto, consegue gerar alguma tensão durante seus 90 minutos.
http://avozdocinefilo.blogspot.com.br/
É um filme mediano, que vale a pena ser visto. Eu, no entanto, tive a mesma impressão que você em relação ao final...
http://sublimeirrealidade.blogspot.com.br/2012/08/sangue-negro.html
Me lembro de que o achei mediano e achei que o final poderia ser um pouco diferente, menos bobo.
Cara, confere aí o novo blog de qual faço parte: http://eooscarfoipara.blogspot.com.br/
Celo - Jodie Foster é sempre competente.
Renato e Rafael - É um filme tenso, mas peca na parte final.
J. Bruno - O roteirista criou uma explicação exagerada para finalizar a trama.
Luís - Visitarei seu novo blog.
Abraço
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