Direção – Stanley Donen
Elenco –
Gregory Peck, Sophia Loren, Alan Badel, Kieron Moore, Carl Duering, John
Merivale.
David Pollock (Gregory Peck) é um professor americano
especialista em escritas antigas que leciona numa universidade em Londres. Pollock
é procurado por Sloane (John Merivale) que o convida a conhecer o poderoso
Nejim Beshraavi (Alan Badel) que deseja contratá-lo para decifrar um antigo
hieróglifo. Ao mesmo tempo, Pollock também é contactado por Hassan Jena (Carl
Duering ), Primeiro-Ministro de um país do Oriente Médio que pede para o
professor aceitar a proposta de Nejim e espioná-lo para descobrir o sujeito
pretende. Os problemas começam rapidamente, quando Pollock se envolve com a
bela Yasmin Azir (Sophia Loren), amante de Nejim.
O roteiro segue o esquema dos
filmes de espionagem dos anos sessenta, gênero popular na época após o sucessos
dos primeiros filmes de James Bond, com uma trilha sonora claramente datado e
várias reviravoltas na trama. A questão é algumas situações não convencem e os
diversos diálogos engraçadinhos deixam o longa no limite entre o suspense e a
comédia, provavelmente pela direção de Stanley Donen (“Cantando na Chuva”), especialista
em músicais e comédias. Além disso, o vilão interpretado por Alan Badel é
totalmente caricato nos trejeitos, nas roupas e nos óculos escuros que utiliza
durante todo o longa. Os pontos são altos são a sequência de ação com um
guindaste dentro de um galpão e a química do par principal. Gregory Peck se
mostra competente como em toda a carreira e a voluptuosa Sophia Loren estava no
auge da beleza.
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