Direção –
Larry Cohen
Elenco – John
P. Ryan, Sharon Farrell, James Dixon, Andrew Duggan.William Wellman Jr, Guy
Stockwell, Michal Ansara.
Um casal (John P. Ryan e Sharon Farrell) espera ansiosamente
o nascimento do filho, porém o parto se torna um terror. A mãe dá a luz a uma
criança deformada que mata o médico e sua equipe, fugindo em seguida, deixando uma
trilha de mortes e sendo perseguida pela polícia e pelo próprio pai. Este
clássico trash do cinema de terror (que teve um continuação em 1978), na
verdade uiliza muito mais a sugestão e o terror psicológico para assustar. A
absurda história com certeza deixou muitas mulheres grávidas com medo na época. Como curiosidade, o diretor Larry Cohen é mais conhecido
como roteirista de filmes como “Por um Fio” e “Celular – Um Grito de Socorro”.
Como diretor, seus outros trabalhos mais conhecidos são o suspense “A
Ambulância” e o terror “A Coisa”.
Enigma do Deserto (High Desert Kill, EUA, 1989) – Nota 5
Direção – Harry Falk
Elenco –
Anthony Geary, Marc Singer, Micah Grant, Chuck Connors.Vaughn Armstrong.
Quatro amigos (Anthony Geary, Marc Singer, Micah Grant e
Vaughn Armstrong) seguem para uma floresta no território indigena com o objetivo de caçar,
ritual que repetem todos os anos. O problema é que desta vez eles não encontram
animal algum para caçar e logo começam a ter visões que geram desconfiança
entre eles, já que não conseguem diferenciar o real do imaginário. O fraco
roteiro tentar explicar as alucinações dos personagens através de uma lenda
sobre espíritos indígenas, numa história confusa que parece não ir para lugar
algum. A curiosidade fica por conta do elenco. Marc Singer era um ator
promissor no início dos anos oitenta, quando estrelou a ficção B “O Príncipe
Guerreiro” e a série original “V – A Batalha Final”, mas não se firmou e o
falecido Chuck Connors era uma veterano vilão de westerns, aqui em um dos seus
últimos trabalhos.
O Poço e o Pêndulo (The Pit and the Pendulum, EUA, 1991) –
Nota 5,5
Direção –
Stuart Gordon
Elenco – Lance Henriksen, Rona De Ricci, Jonathan Fuller,
Oliver Reed, Jeffrey Combs.
Na época da Inquisição Espanhola, durante uma missa, Maria
(Rona De Ricci) não aceita a imposição da Igreja e ao reclamar é acusada de
bruxaria e acaba presa. Seu noivo Antonio (Jonathan Fuller) tenta de tudo para
soltar a amada, porém por azar, o temível Torquemada (Lance Henriksen) se
apaixonou por Maria e não deseja libertar a jovem. Este longa é uma livre
adaptação da obra de Edgar Allan Poe que resultou num filme curioso, que tem um
clima estranho, especialidade do diretor Stuart Gordon (“Re-Animator”) e uma
assustadora interpretação de Lance Henriksen, porém o baixo orçamento e o fraco
roteiro atrapalham um pouco. Como curiosidade, temos as participações do
falecido Oliver Reed como o Cardeal e de Jeffrey Combs, protagonista de
“Re-Animator”, como um monge.
Necronomicon – O Livro Proibido dos Mortos (Necronomicon, EUA
/ França, 1993) – Nota 5,5
Direção –
Christophe Gans, Shusuke Kaneko & Brian Yuzna
Elenco –
Jeffrey Combs, Bruce Payne, Belinda Bauer, Richard Lynch, David Warner, Bess
Meyer, Millie Perkins, Dennis Christopher, Signy Coleman, Obba Babatunde, Don
Calfa, Juan Fernandez.
Dividido em três pequenas histórias ligadas ao Necronomicon
(O Livro dos Mortos) que aparece num prólogo narrado por Jeffrey Combs,
protagonista do clássico “Re-Animator” e ícone do cinema de terror. A primeira
história dirigida pelo francês Christophe Gans (“Terror em Silent Hill”) coloca
um sujeito (Bruce Payne) que herda uma enorme mansão assombrada. O segundo
epísódio dirigido pelo japonês Shusuke Kaneko mostra um cientista (David
Warner) que desenvolve um líquido para ressuscitar mortos e está sendo
investigado por um repórter (Dennis Christophr). O episódio final dirigido por
Brian Yuzna (produtor de “Re-Animator” e diretor de “Do Além”) tem uma policial
(Signy Coleman) qu após perseguir um bandido fica presa numa casa que parece o
inferno, cheia de monstros e estranhas criaturas. O prólogo é interessante,
inclusive com um sinistro atentado a bomba, porém os episódios são irregulares,
numa típica produção B. O interessante é ver vários coadjuvantes conhecidos do
cinema de terror, entre eles David Warner, Richard Lynch e Bruce Payne.
A Vingança de Jack (Jack Be Nimble, Nova Zelândia, 1993) –
Nota 4,5
Direção – Garth Maxwell
Elenco –
Alexis Arquette, Sarah Smuts Kennedy, Bruno Lawrence, Tony Barry.
Quando a mãe sofre uma crise nervosa, os filhos (um casal de
bebês) são entregues para adoção, porém para famílias diferentes. Quando chegam
a juventude, Jack (Alexis Arquette) e Dora (Sarah Smuts Kennedy) sofrem com
suas famílias adotivas e mesmo sem se conhecer, sentem que precisam se
encontrar para juntos vingar o sofrimento que passaram quando crianças. Este
suspense com um clima estranhíssimo é uma produção neozelandesa que mistura
perversão, telepatia e vingança numa história confusa. É um dos poucos papéis
do hoje transsexual Alexis Arquette (irmão das atrizes Patrícia e Rosanna do
ator David e filho do falecido ator Lewis Arquete) como protagonista.
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