Direção – Roman Polanski
Elenco –
Ewan McGregor, Pierce Brosnan, Olivia Williams, Tom Wilkinson, Kim Cattrall,
Timothy Hutton, James Belushi, John Bernthal, Eli Wallach.
Em Londres, um ghost writer (Ewan McGregor) recebe um
convite para finalizar a biografia do ex-Primeiro Ministro inglês Adam Lang
(Pierce Brosnan), após o primeiro escritor cometer suicídio. Mesmo sem muita
vontade, ele aceita o trabalho que pagará um ótimo valor. Ele viaja para os
Estados Unidos onde Adam Lang está hospedado em um casarão numa praia deserta.
Logo o escritor percebe que se meteu em algo complicado. Lang é acusado de
crimes de guerra e precisa se defender, além disso fica clara sua confusa
relação com a esposa (Olivia Williams) e com uma assistente intrometida (Kim Cattrall). Para piorar, o escritor desconfia que o suicídio do seu antecessor pode
ter sido um crime premeditado.
Este bom trabalho de Roman Polanski pode ser
visto em duas vertentes: A mais simples é que a questão do escritor preso no
casarão do figurão inglês, não podendo sair enquanto a imprensa está no cola do
sujeito, é um fato que remete a vida real de Polanski que virou de ponta cabeça
na época, quando os Estados Unidos solicitam sua extradição e ele ficou em
prisão domiciliar na Suiça por um bom tempo. O segundo ponto é a questão
política, com o personagem de Pierce Brosnan claramente sendo baseado em Tony
Blair e a partir daí o roteiro criando uma trama cheia de mentiras, politicagens
e traições.
O desenrolar da história é interessante e prende atenção, porém a
revelação no final do longa que sela o destino do personagem de Ewan McGregor é
falha, já que acaba modificando completamente a forma de agir do sujeito, que
cria coragem após ter medo durante todo o filme.
Como curiosidade, vale
destacar a pequena participação do veteraníssimo Eli Wallach aos noventa e
cinco anos
.
8 comentários:
Olá, Hugo. Rapaz, eu assisti esse filme. Confesso a você que não gostei. Tenho um enorme respeito ao diretor Roman Polanski, mas o roteiro e o desenrolar da história não despertou o valor que creditei no início do longa. A pouco vi "Deus da Carnificina". Ah!! Esse, sim, ele arrebentou. O Escritor Fantasma merece ser visto, porém não revisto. Parabéns pelo texto, Hugo. Um abraço irmão...
Pô, acho q sou um dos poucos q considera esse um pequeno grande filme. Acho q um dos meus favoritos do diretor. O clima de suspense é angustiante.
Gostei muito desse filme. Polanski em boa forma é bom demais de se ver.
Abraço,
Thomás
http://brazilianmovieguy.blogspot.com.br/
A cena final chega a ser ingênua. Após tudo aquilo, a atitude do nosso "fantasma" é absurdamente infantil, quase deixando que o óbvio aconteça.
De qualquer forma, a narrativa nos envolve em um bom suspense psicológico e político, então, eu relevo o escorregão final e seria mais bondosa com a nota, hehe.
bjs
muito bom, pierce brosnan é o cara
Blog sobre cinema, deem uma conferida:
Coca-Cola com Pipoca
Maxwell - Considero um deslize o final do longa, mas gostei do desenrolar da trama.
Celo - O clima de suspense é muito bom, apesar do final.
Thomás - Polanski é um grande diretor.
Amanda - A mudança do personagem de Ewan McGregor foi um grande erro do roteiro.
Davison - Em seguida visitarei seu blog.
Abraço a todos
Muita curiosidade em ver este filme, parece-me um thriller na linha do Frantic e afins do Polanski, mais urbanos e contidos. É um dos meus realizadores preferidos e ainda não vi este. Abraço
http://onarradorsubjectivo.blogspot.pt/
Narrador - É um bom filme que falha apenas na escolha do final.
Abraço
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