The Shift – O Deslocamento (The Shift, EUA, 2023) – Nota 5,5
Direção – Brock Heasley
Elenco – Kristoffer Polaha, Neal McDonough, Elizabeth Tabish, Sean Astin, Rose Reid, John Billinglsey.
Um prólogo mostra Kevin Garner (Kristoffer Polaha) conhecendo sua futura esposa no mesmo dia em que uma enorme crise financeira leva a empresa em que trabalha à falência. Anos depois, uma crise no casamento resulta em um estranho encontro com um sujeito que se autodenomina o Benfeitor (Neal McDonough) que o transporta para uma realidade paralela. É o início de uma luta para sobreviver e tentar retornar ao seu mundo.
O roteiro escrito pelo diretor Brock Heasley mistura a clássica trama de ficção de viagens no tempo com uma história sobre amor, família e crença. A ideia é até criativa e os primeiros trinta minutos bastante interessantes. Na sequência a trama e a narrativa ficam confusas, com algumas situações sem explicação. Claramente faltou um roteiro melhor e um diretor mais talentoso.
The End We Start From (The End We Start From, Inglaterra, 2023) – Nota 4,5Direção – Mahalia Belo
Elenco – Jodie Comer, Joel Fry, Mark Strong, Nina Sosanya, Katherine Waterston, Gina McKee, Benedict Cumberbatch.
No mesmo dia em que nasce seu filho, uma mulher (Jodie Comer) e seu marido (Joel Fry) não podem voltar para casa por causa de uma chuva torrencial que alagou toda a cidade de Londres. O desastre faz os moradores tentarem sair da cidade, dando início a um caos que o casal precisará enfrentar.
A premissa de uma espécie de apocalipse ambiental tinha tudo para render um bom filme de ação e suspense. O problema é que o roteiro muda completamente o foco para um drama sobre a força da maternidade em meio a uma narrativa lenta e situações em que o objetivo claramente é mostrar a fraqueza dos homens. Cada personagem masculino que passa pela tela é inseguro, covarde ou inexpressivo. É mais um filme em que uma agenda ideológica se sobrepõe a todo o resto.
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