Cães de Guerra (The Dogs of War, Inglaterra, 1981) – Nota 7
Direção – John Irvin
Elenco – Christopher Walken, Tom Berenger, Colin Blakely, Paul Freeman, Jean-François Stévenin, Jobeth Williams, Pedro Armendariz Jr., Ed O’Neill.
Jamie Shannon (Walken) é um mercenário contratado por uma corporação para derrubar um ditador em um pequeno país africano, abrindo caminho para um sucessor ligado a empresa. Disfarçado como fotógrafo, Jamie analisa os locais e planeja a ação treinando a sua equipe de assassinos.
Mesmo com uma certa lentidão inicial e com grande parte do tempo focando nos preparativos para o golpe, este é um interessante longa sobre a influência de corporações e governos em países de Terceiro Mundo. Estes bastidores e o treinamento levam a um explosivo final que ainda entrega uma surpresa cínica. Destaque para a atuação do sempre marcante Christopher Walken.
Soldados da Morte ou Jogo Cego (Who'll Stop the Rain, EUA, 1978) – Nota 6Direção – Karel Reisz
Elenco – Nick Nolte, Tuesday Weld, Michael Moriarty, Anthony Zerbe, Richard Masur, Ray Sharkey, Gail Strickland, Charles Haid.
Ray (Nick Nolte) é um desiludido veterano da Guerra do Vietnã que aceita contrabandear heroína em uma negociata organizada por seu amigo John (Michael Moriarty). Ao fazer a entrega, Ray descobre que a situação é mais complicada do que parece. Ele termina se tornando alvo de agentes federais corruptos e consegue fugir levando a esposa do amigo (Tuesday Weld).
Este longa que segue a linha que começava a surgir na época sobre histórias pesadas ligadas ao Vietnã tem um desenvolvimento tenso e personagens marginais, porém uma trama que analisada a fundo beira o inverossímil na motivação do crime. A produção lembra os filmes da contracultura dos anos sessenta, inclusive na irregularidade da narrativa.
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