segunda-feira, 26 de abril de 2021

Gangues de Londres & Horas de Silêncio

 


Gangues de Londres (Blue Story, Inglaterra, 2019) – Nota 7
Direção – Rapman (Andrew Onwubolu)
Elenco – Stephen Odubola, Micheal Ward, Khali Best, Karla Simone Spence, Eric Kofi Abrefa, Kadeem Ramsay, Junior Afolabi Salokun. 

Na periferia do sul de Londres, Timmy (Stephen Odubola) e Marco (Micheal Ward) criam uma forte amizade que se torna um problema no final da adolescência. Eles vivem em bairros diferentes dominados por gangues rivais. O irmão de Marco é o líder de uma destas gangues, que o pressiona para se afastar do amigo quando a tensão entre os grupos se torna insustentável. 

Escrito, dirigido e narrado através de raps por Rapman, nome artístico de Andrew Onwubolu, este longa detalha o ciclo sem fim de violência entre jovens da periferia de Londres. O roteiro segue a premissa comum ao gênero de utilizar protagonistas que em determinado momento precisam decidir qual caminho tomar. A proposta de Rapman é mostrar como o ambiente influencia nas ações dos jovens e neste caso como o ódio se torna algo quase contagioso em meio a violência. 

É um filme de baixo orçamento, com soluções fortes, atuações razoáveis e que lembra um pouco o ótimo “Boyz'n the Hood - Os Donos da Rua”.

Horas de Silêncio (Silent Hours, Inglaterra, 2017) – Nota 6
Direção – Mark Greenstreet
Elenco – James Weber Brown, Indira Varma, Hugh Bonneville, Elizabeth Healey, Tom Beard, Susie Army, Alistair Petrie.

John Duval (James Weber Brown) é um ex-oficial da marinha inglesa que se tornou detetive particular. Ele é contratado por um antigo colega da marinha (Hugh Bonneville), que desconfia estar sendo traído pela esposa. 

Em meio a investigação ocorre uma série de brutais assassinatos de mulheres que deixam pistas que levam até Duval. Em uma narrativa paralela, Duval faz uma estranha sessão de terapia com a dra. Benson (Indira Varma), contando sua versão dos fatos. 

Esta produção para a tv inglesa tem duas montagens diferentes. Eu vi a versão de cento e trinta minutos que deixa a trama truncada, com cortes abruptos e situações resolvidas sem muita explicação. Acredito que a versão de três horas em formato de minissérie seja melhor detalhada. 

Mesmo assim, as reviravoltas na parte final da trama são um pouco exageradas, no nível de um suspense genérico. Vale citar que o roteiro explora de forma implícita várias situações e diálogos ligados a sexo e violência. 

O resultado não empolga. Existem muitas produções inglesas para tv com melhor qualidade.

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