quinta-feira, 29 de abril de 2021

Hush: A Morte Ouve & Aterrorizada

 


Hush: A Morte Ouve (Hush, EUA, 2016) – Nota 6,5
Direção – Mike Flanagan
Elenco – Kate Siegel, John Gallagher Jr., Michael Trucco, Samantha Sloyan, Emma Graves.

Maddie (Katie Siegel) é uma escritora surda-muda que vive sozinha em uma casa num local isolado. A vizinha mais próxima é sua amiga Sarah (Samantha Sloyan). Em uma noite, um sujeito mascarado aparece na porta de sua casa pronto para matá-la. É o início de uma noite de terror. 

O grande acerto deste longa é conseguir prender a atenção através de um jogo de gato e rato entre o assassino e a provável vítima, incluindo várias sequências de violência. A protagonista utiliza sua facilidade em imaginar cenários futuros para conseguir enfrentar o assassino, tentando estar sempre um passo a frente. O roteiro não oferece explicação alguma para as ações do psicopata, ficando nas entrelinhas ser algo como fazer o mal por prazer. 

A curta duração deixa o longo conciso. É um filme que entrega mais do que o esperado pela premissa.

Aterrorizada (The Ward, EUA, 2010) – Nota 6
Direção – John Carpenter
Elenco – Amber Heard, Mamie Gummer, Danielle Panabaker, Laura Leigh, Lyndsy Fonseca, Mika Boorem, Jared Harris.

Na sequência inicial, uma jovem (Amber Heard) corre desesperada por um bosque vestida em uma espécie de roupa hospitalar. Ela é capturada e levada para um enorme casarão onde existe um sanatório. Alegando não saber porque está no local, ela encontra outras garotas problemáticas que estão na mesma situação. Enquanto planeja uma fuga, a jovem e suas colegas precisam lidar também com uma inexplicável aparição. 

O mestre do suspense e terror B John Carpenter, que teve seu auge entre o final dos anos setenta até o final dos oitenta estava sem dirigir um longa desde 2001 quando fez o mediano “Fantasmas de Morte”. Este razoável “Aterrorizada” é seu último trabalho desde então. 

A premissa é até interessante, deixando o espectador sem saber porque a garota está internada no sinistro sanatório. O desenvolvimento da trama com as tentativas de fuga e a terapia com o psiquiatra (Jared Harris) não empolgam, levando a um final com uma enorme reviravolta que o espectador precisa aceitar. 

No geral, é um filme bem abaixo na comparação com os clássicos do diretor.

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