sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Como Roubar um Milhão de Dólares & A Grande Ameaça

 


Como Roubar um Milhão de Dólares (How to Steal a Million, EUA, 1966) – Nota 6,5
Direção – William Wyler
Elenco – Audrey Hepburn, Peter O’Toole, Eli Wallach, Hugh Griffith, Charles Boyer.

Em Paris, Charles Bonnet (Hugh Griffith) é conhecido como colecionador de obras de arte, mas na realidade é um falsificador de quadros famosos. Mesmo pressionado por sua filha Nicole (Audrey Hepburn) para abandonar a “profissão”, Charles decide colocar a mostra em um museu uma escultura falsificada, acreditando que ninguém irá descobrir. 

Os problemas começam quando um investigador de falsificações (Peter O’Toole) entra em cena, além de um milionário americano (Eli Wallach) que deseja comprar alguma obra exclusiva. 

Dirigido pelo grande William Wyler, este longa segue o estilo clássico dos grandes golpes, porém voltado muito mais para a sofisticação do que para ação ou suspense. A trama não tem surpresas, mesmo com algumas reviravoltas. 

É um filme que agrada o público que gosta de longas antigos inofensivos. Talvez eu por ter visto muitos filmes neste estilo, considero a obra entediante em alguns momentos.

A Grande Ameaça (The Chairman, Inglaterra / EUA, 1969) – Nota 5,5
Direção – J. Lee Thompson
Elenco – Gregory Peck, Arthur Hill, Anne Heywood, Conrad Yama, Ric Young, Burt Kwok.

Em meio a chamada “Revolução Cultural Chinesa”, americanos e russos suspeitam que uma cientista chinês possa ter criado uma enzima que faria todo tipo de produto agrícola ser cultivado em qualquer clima. 

Para descobrir a verdade e quem sabe roubar a fórmula, a CIA envia para China como espião o professor John Hathaway (Gregory Peck), que utilizará sua amizade com o cientista chinês para entrar naquele país. 

Filmes de espionagem foi um gênero comum anos anos sessenta, muito pelo sucesso de 007 e também por ser o auge da chamada Guerra Fria. O roteiro deste longa que é baseado em um livro de ficção vira o foco do inimigo para a China, então comandada pelo tirano Mao Tsé Tung. 

A premissa até um pouco fantasiosa para época é interessante, o problema é que narrativa arrastada e a falta de ação resultam em um filme cansativo e envelhecido. Nem mesmo a presença do astro Gregory Peck consegue salvar o longa.


Um comentário:

Luiz Gomes disse...

Boa tarde Hugo. Grande dica de filmes. Bom final de semana.