Chappaquiddick (Chappaquiddick, Suécia / EUA, 2017) – Nota 7
Direção – John Curran
Elenco – Jason Clarke, Kate Mara, Ed Helms, Bruce Dern, Jim
Gaffigan, Olivia Thirlby, Clancy Brown, Tayor Nichols, John Fiore.
Junho de 1969. Enquanto o povo americano aguardava a descida
do homem na lua, o então senador Ted Kennedy (Jason Clarke) se envolve num
acidente de carro que termina na morte da secretária Mary Jo Kopechne (Kate
Mara), que trabalhara para seu irmão Bob que havia falecido um ano antes. Tentando
manter sua carreira política e diminuir o tamanho do escândalo, Ted toma
atitudes polêmicas e algumas até inconsequentes.
Este acidente é uma das várias tragédias envolvendo a família Kennedy, considerada por muitos como um clã amaldiçoado. São dois pontos principais neste longa. O primeiro foca no acidente, desde a festa que acontecia na casa de praia dos Kennedys e de onde saíram Ted e Mary Jo, até a forma como o político e um grupo de poderosos agiram para abafar o escândalo.
O segundo ponto é detalhar o caráter da figura de Ted Kennedy. Filho mais novo da família, Ted é mostrado como um inconsequente que sofria por não ter o mesmo talento e charme dos irmãos e por este motivo ser ignorado pelo pai (Bruce Dern).
O filme é uma versão do que teria acontecido, já que até hoje existem dúvidas se Ted estava embriagado, se ele tinha um caso com Mary Jo ou ainda se o acidente foi consequência de uma briga dentro do automóvel.
Vale citar a curiosidade de ter os comediantes Ed Helms e Jim Gaffigan em papéis sérios. Helms interpreta o primo de Ted, que era uma espécie de “faz tudo” da família, enquanto Gaffigan vive o Promotor Chefe de Massachusetts.
É um filme indicado para quem gosta de história e tem curiosidade com as tragédias da família Kennedy.
Este acidente é uma das várias tragédias envolvendo a família Kennedy, considerada por muitos como um clã amaldiçoado. São dois pontos principais neste longa. O primeiro foca no acidente, desde a festa que acontecia na casa de praia dos Kennedys e de onde saíram Ted e Mary Jo, até a forma como o político e um grupo de poderosos agiram para abafar o escândalo.
O segundo ponto é detalhar o caráter da figura de Ted Kennedy. Filho mais novo da família, Ted é mostrado como um inconsequente que sofria por não ter o mesmo talento e charme dos irmãos e por este motivo ser ignorado pelo pai (Bruce Dern).
O filme é uma versão do que teria acontecido, já que até hoje existem dúvidas se Ted estava embriagado, se ele tinha um caso com Mary Jo ou ainda se o acidente foi consequência de uma briga dentro do automóvel.
Vale citar a curiosidade de ter os comediantes Ed Helms e Jim Gaffigan em papéis sérios. Helms interpreta o primo de Ted, que era uma espécie de “faz tudo” da família, enquanto Gaffigan vive o Promotor Chefe de Massachusetts.
É um filme indicado para quem gosta de história e tem curiosidade com as tragédias da família Kennedy.
Jackie (Jackie, EUA, 2016) – Nota 6,5
Direção – Pablo Larrain
Elenco – Natalie Portman, Peter Sarsgaard, Billy Crudup,
Greta Gerwig, John Hurt, Richard E. Grant, John Carroll Lynch, Beth Grant,
Caspar Phillipson, Max Casella, Corey Johnson.
Uma semana após o funeral do presidente John Kennedy, sua
esposa Jackie (Natalie Portman) chama um jornalista (Billy Crudup) para uma
entrevista exclusiva em que pretende dar sua versão da vida do marido. Enquanto
ela conversa com o jornalista, vemos em flashback o assassinato de Kennedy e as
consequências na vida Jackie até o final do funeral.
Mesmo numa época em que a
imprensa de fofocas não era tão forte como nos dias atuais, a personagem de
Jackie Kennedy foi um dos grandes alvos deste tipo de jornalismo. Este longa
dirigido pelo chileno Pablo Larrain (dos superiores “No” e “O Clube”) mostra uma Jackie cheia de contradições em suas atitudes.
O tom esnobe de se dirigir ao
jornalista contradiz suas palavras sobre a preocupação com o povo, assim como
sua ingenuidade em alguns momentos desaparece quando ela exige que organizem uma
procissão para marcar o funeral do marido.
Em alguns diálogos fica claro também
que ela tinha temor em ficar pobre, citando que viúvas de outros presidentes
terminaram a vida de forma simples. Muito provavelmente este medo e também a
ambição fez com que ela se casasse cinco anos depois com o milionário grego
Aristóteles Onassis, fato que não é mostrado neste filme.
É uma personagem
interessante que ficou marcada na história pela tragédia, aqui retratada em um longa
apenas razoável.
5 comentários:
eu gostei muito de jackie e admirei a força dela. o funeral eram importantíssimo para marcar por mais extravagante que fosse. uma forma de calar os opositores. mas sim, ela tinha um tom superior. beijos, pedrita
Pedrita - A história real é melhor do que o filme. A personagem é cheia de contradições.
Bjs
O primeiro não conhecia e fiquei curiosa.
Jackie confesso que apesar da boa atuação da Natalie Portman achei super cansativo e chato o ritmo lento e a pouca fluidez.
Acho que nunca dei uma nota para um filme, vou dar 3, só pela reconstrução de época :)
Gostei muito de Jackie mas achei confuso aquele vai e volta de época.
Acho que o medo não era de ficar pobre, mas de vê o marido depois daquele final trágico, ser esquecido.
O primeiro não vi.
Acho que nem tenho interesse de vê o filme.
O que acompanhei pela imprensa na ocasião mostrava uma imprensa ávida por escândalo principalmente, ou só por escândalo.
Luli - Também achei "Jackie" com ritmo irregular. O filme poderia ser melhor.
Liliane - Isso também, mas o medo de ter uma vida mais simples ela mesma cita em uma sequência.
Bjs
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