Mindhunter (Mindhunter, EUA, 2017)
Criação – Joe Penhall
Direção – David Fincher (4 episódios), Andrew Douglas (2),
Asif Kapadia (2) & Tobias Lindholm (2)
Elenco – Jonathan Groff, Holt McCallany, Hannah Gross, Anna
Torv, Cotter Smith, Cameron Britton, Joe Tuttle, Happy Anderson, Sonny
Valicenti.
Em 1977, o agente do FBI Holden Ford (Jonathan Groff)
ministra aulas para agentes em formação sobre negociação de reféns. Seu
interesse em entender o aspecto psicológico dos criminosos chama a atenção do
experiente agente Bill Tench (Holt McCallany), responsável pelo trabalho de
análise de comportamento do FBI.
Tench e Ford passam a trabalhar juntos fazendo
palestras para policiais por todo o país. O interesse no assunto faz com que a
dupla decida visitar na prisão o famoso assassino Ed Kemper (Cameron Britton).
A conversa com Kemper leva a dupla a iniciar uma série de entrevistas com
criminosos violentos.
Esta ótima série em dez episódios produzida pela Netflix é inspirada em um livro
escrito por Mark Olshaker e John Douglas sobre as entrevistas que o segundo fez
com vários serial killers nos anos setenta. O resultado das entrevistas de
Douglas ajudou o FBI e a polícia americana a entenderem melhor como funciona a
mente de um serial killer e quais "armas" utilizar para enfrentar este tipo de
assassino.
Os agentes
do FBI são personagens fictícios, enquanto os serial killers são baseados em assassinos reais, inclusive utilizando seus nomes verdadeiros e com atuações baseadas no comportamente real deles. É curiosa as pequenas participações de um sujeito (Sonny Valicenti) que parece alheio a trama, mas que será importante provavelmente na segunda temporada quando mostrará seu lado obscuro. É um personagem baseado num serial killer chamado Dennis Rader.
Além de enfrentarem o desafio de conversar com assassinos malucos, os protagonistas também precisam convencer seus superiores e os policiais que eles ajudam a compreenderem algo que
até então não existia. Um assassino deste porte era visto apenas como um maluco, policial algum tinha o interesse de entender o porquê do seu comportamento.
Não espere
cenas de ação, o foco é a análise psicológica que se aprofunda principalmente
nas conversas com os assassinos. O grande destaque fica para o assustador
Cameron Bright que interpreta o assassino Ed Kemper, conhecido como Big Ed. Um
sujeito gigante, de fala doce, muito bem articulado, porém autor de crimes
assustadores.
Vale citar que um dos nomes por trás da série é David Fincher, diretor de longas como "Clube da Luta" e "Zodíaco", que aqui dirige os dois primeiros episódios e os dois últimos.
Vale citar que um dos nomes por trás da série é David Fincher, diretor de longas como "Clube da Luta" e "Zodíaco", que aqui dirige os dois primeiros episódios e os dois últimos.
Agora é esperar pela segunda temporada.
6 comentários:
Só vi o 1º episódio, mas devo vê o resto.
O problema é que tive tanta raiva desse policial imbecil querendo desvendar a mente doentia de um psicopata coisa que a medicina não consegue ainda fazer.
mas vou vê.
O 1º episódio, o psicopata debocha dele e achei foi bom.
Liliane - A ideia do policial é entender as motivações do psicopata, analisando seu passado, suas relações familiares, etc. Na época em que o estudo verdadeiro foi feito, era algo ainda mais difícil de entender do que nos dias atuais.
O grande acerto da Netflix foi depositar todas as contas em David Fincher (que também dirigiu o igualmente brilhante "House of Cards"). Mindhunter é uma das melhores séries do ano, na folga!
Abraço.
Rodrigo - Fincher acertou em cheio nesta ótima série.
Abraço
Tá na minha lista, devo começar ainda essa semana, aproveitando o recesso, rs.
bjs
Amanda - Vale a pena, a história é bem interessante. Muito mais drama do que policial.
Bjos
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