segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Hangman & Busca Sem Limites


Hangman (Hangman, EUA, 2017) – Nota 5
Direção – Johnny Martin
Elenco – Al Pacino, Karl Urban, Brittany Snow, Sarah Shahi, Joe Anderson.

Os números dos distintivos de dois detetives são marcados em uma mesa no local de um assassinato brutal. Ruiney (Karl Urban) e o policial aposentado Archer (Al Pacino) se unem para investigar o caso e descobrir qual a ligação deles com o assassino. Uma jornalista (Brittany Snow) acompanha a dupla na busca pelo criminoso, que comete um novo assassinato por dia, sempre deixando pistas ligadas ao conhecido “Jogo da Forca”.  

É uma pena ver o grande Al Pacino em um filme tão ruim como este. O roteiro é um amontoado de clichês repleto de furos e soluções fáceis. Os diálogos fracos ficam ainda piores com as atuações do canastrão Karl Urban e da fraquinha Brittany Snow. O único ponto positivo é o ritmo da narrativa, que até prende a atenção com sua agilidade. 

O resultado é um filme totalmente descartável.

Busca Sem Limites (Collide, Inglaterra / Alemanha / China, 2016) – Nota 4
Direção – Eran Creevy
Elenco – Nicholas Hoult, Felicity Jones, Anthony Hopkins, Ben Kingsley, Marwan Kenzari.

Em Colônia na Alemanha, o jovem americano Casey (Nicholas Hoult) ganha a vida vendendo drogas para o traficante maluco Geran (Ben Kingsley). Ao conhecer a garçonete Juliette (Felicity Jones), que também é americana, ele se apaixona e decide abandonar o crime. Após algum tempo juntos, uma surpresa desagradável obriga Casey a conseguir dinheiro rapidamente. Ele decide aceitar um novo trabalho de Geran e termina por se envolver numa guerra entre chefões, tendo do lado contrário o milionário Hagen Kahl (Anthony Hopkins). 

As únicas explicações para grandes atores como Ben Kingsley e Anthony Hopkins aceitarem trabalhar num filme tão ruim quanto este é o dinheiro ou alguma obrigação contratual. Além da história ser um amontoado de clichês, os diálogos são constrangedores e as cenas de ação totalmente absurdas. A cereja do bolo surge com a patética reviravolta final. 

É uma bomba para o espectador passar longe.

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